12/04/2014

Dreamland 2- La nuit vous appelle


Bom dia/Boa noite pessoal! Eu falei que voltava sexta-feira, mas considerem que menti, pois só consegui terminar de escrever esse capítulo hoje às duas da manhã -q Mas o que importa é que eu voltei. Esse capítulo é bem confuso (tanto até porque eu estou morrendo de sono e não revisei). Mas ele é um dos mais legais de Dreamland, para bugar com o pessoal!
Sem mais delongas, boa leitura!



Vamos fingir que eu não esqueci de um "p" no appelle -q
2015

Por entre as árvores desapareceu, querendo fugir de tudo o que lhe cercava, apenas por aquele curto momento, aquela noite era muito convidativa para si, pois queria apreciar a beleza daquele céu estrelado e permanecer no mais puro silêncio, coisa que era artigo de luxo na vida de René Devereaux, um rapaz que tinha seus dezesseis anos e uma vida carregada de coisas não tão agradáveis.
Agora, fugindo de tudo o que lhe incomodava, embrenhava-se em meio da densa floresta que sequer conhecia direito, à procura de uma clareira para poder observar o que lhe interessava: o céu noturno.
“Acho que estou perdido... Mas que se dane” – Pensava, ao perceber que não se lembraria de como voltar para casa, mas uma hora ou outra acharia o caminho de volta. Ele gostava de explorar florestas, tanto que até muitas vezes havia se perdido, já estava acostumado.
Devaneava, lembrando de várias coisas, refletindo sobre muitas outras e até viajando sobre coisas que julgava meio idiotas. Tudo isso se esvaiu ao perceber que achara a sua tão procurada clareira, mas não apenas ela. Havia encontrado uma enorme casa, mais propriamente uma mansão no meio da floresta. Tudo estava em perfeito estado e sua arquitetura fazia-o lembrar das residências dos nobres de séculos passados. Incrível.
Aquele local realmente exilado da pequena cidade chamou sua atenção, afinal, era um curioso, um questionador desde que se conhecia por gente. Decidiu investigar aquela construção que jamais imaginaria que poderia estar no meio de uma floresta, afinal, casas são lugares magníficos, além de sua aparência, podem esconder tantas coisas em seu interior, muitas coisas.
Aproximou-se da porta de madeira, com detalhes talhados e um pequeno “1880” marcado na mesma, provavelmente indicando o ano de construção daquela magnificência. Forçou a maçaneta, percebendo que a porta não estava trancada e tomou liberdade para entrar naquele ambiente.

-Meu...Deus...- Murmurou para si mesmo ao ver o lugar que havia descoberto. O espaço estava todo bem cuidado, iluminado com lustres “clássicos” daqueles que são postas velas, tudo muito decorado, móveis lustrados com detalhes em dourado em seus desenhos e também uma estranha videira que brotava do chão e enrolava-se na longa escadaria à sua frente. Sentia também um leve aroma de comida fresca, vindo de algum lugar daquele local. Era tudo tão surpreendente aquele estranho local, por fora, sequer parecia habitada e por dentro, a casa emanava vida. Havia comprovado a ideia de que casas são um ótimo local para esconder coisas, qualquer que fosse.
Fechou a porta atrás de si e deu passos hesitantes até o centro daquele local, olhando ao redor daquele cômodo, agora René escolhia com cuidado por onde começaria, afinal, estava num local totalmente estranho.
Começou a andar pela direita, pelo o que havia concluído, havia algum tipo de corredor por ali e eventualmente, acharia algum salão ou algo do tipo, era aquilo que queria encontrar.

-Boa noite!- Uma voz feminina ecoou pelo local, fazendo-o virar no mesmo instante que a ouviu. Atrás de René estava uma moça, de cabelos castanho escuro, trajava uma roupa de empregada em tons de um azul bonito e o que mais chamava a atenção naquilo tudo era o fato de ela usar um tapa-olho negro em seu olho direito.

-Boa...Noite...?- Respondeu René, desconfiado.

-Oh, seu cabelo é muito bonito! Como você fez?- Perguntou a garota, olhando com curiosidade, olhando para o cabelo roxo com algumas mechas negras de René.

-Eu...Pintei... – Disse ele, analisando a situação.

-Incrível! Um dia vou fazer isso, se a Mestra deixar...- Afirmou, agora com o semblante alegre e animado abandonando seu olhar.

-Mestra?- Perguntou René, curioso. Queria conhecer mais daquele local estranho.

-Você não é convidado dela?- Colocou mais uma pergunta em jogo, ignorando a de René.

-Convidado? Eu encontrei esse lugar e...

-Chloé! Quantas vezes já lhe disse que não podes falar com os outros! Sabes que és uma reles empregada!-Ouviu outra voz ecoar, esta era um pouco rouca e calma, não tão estridente quanto a da mocinha, tinha um tom de frieza.
René olhou para o lado de onde vinha a voz e lá estava uma mulher de cabelos totalmente pretos e arrumados de uma forma muito luxuosa. Usava um longo vestido branco com detalhes num leve amarelo e ela era branca, parecia uma folha de papel e possuía lábios incolores e olhos negros.
O rapaz ficou imóvel, sem saber o que fazer.

-Chloé. Suma daqui.- Ordenou friamente e a garota assim fez, saiu correndo pelo corredor, com pressa.

-Por que trata Chloé assim?! Ela é tão gentil, senhora.- Ousou René. Ele não suportava ver alguém ser tratado de forma ruim.

-Se tratas a seus empregados desta maneira, não quer dizer que eu precise fazer o mesmo... Tanto até porque aquela coisa é a desobediência encarnada.- Respondeu, friamente e com dureza.
René não conseguia nem se mover, apenas encarava-a.

- Me encarará feito idiota até quando? Pareces um bom rapaz, porque não acompanha-me para um simplório jantar?- Perguntou ela. –Siga-me.- Ordenou, andando em direção do corredor e René apenas a seguiu, apesar de sentir que algo estava estranho naquela história toda.
“Eu não deveria estar fazendo isso, mas agora não posso voltar atrás...”- Pensou com si mesmo, sentindo o medo subir por sua espinha, enquanto seguia a mulher de roupas luxuosas pelo extenso corredor.

-Qual é seu nome, rapaz?- Perguntou a mulher.

-...René...- Respondeu, num tom quase sussurrado.

-Bonito nome, René. Chamo-me Rhiannon.

-Gostei do seu nome, senhora, é muito bonito.- Apenas disse aquilo e o silêncio fez-se presente novamente por alguns momentos, até que Rhiannon parou em frente à uma enorme porta dupla de madeira, toda detalhada. Abriu-a, exibindo do outro lado um salão quase surreal de tão belo, com uma pintura floral em algumas paredes e colunas dignas da arquitetura grega antiga.

-Sente-se ali.- Ditou a mulher, apontando para o outro lado da mesa que era muito longa. Ali haviam até algumas pessoas, homens e mulheres, muito bem vestidos, todos sentados, quietos, como se aguardassem por algo. Rhiannon sentou-se do outro lado da mesa e assim que ajeitou-se, deu pancadas absurdamente fortes na mesa de madeira maciça.

-Chloé! Traga-me as taças, agora!- Gritou.

-Mestra... Aqui está.- A voz doce de Chloé soou naquele salão e lá estava ela, com duas taças em uma bandeja cheia de desenhos. Uma com um líquido roxo e na outra, um líquido vermelho escuro. Um dos olhos verdes exibia o medo que ela tinha de sua mestra.
A garota serviu-os e logo foi embora, embrenhando-se em meio ao corredor.

-E eles?- Perguntou René, olhando para os convidados.

-Eles não precisam do jantar... Não precisam comer nem beber...

-Como assim?

-São enfeites.- Respondeu Rhiannon, sorvendo o líquido do qual deixou seus lábios totalmente vermelhos. Naquele momento, um arrepio percorreu a espinha de René ao ouvir aquilo. Os convidados eram na verdade, pessoas mortas. Nem falou nada, apenas levantou-se rapidamente da cadeira em que estava sentado e tentou sair em disparada, se Rhiannon num movimento incrível não tivesse barrado a porta e sacado uma faca da qual o rapaz sequer tinha ideia de onde ela havia conseguido.

-Ah não, René... Por que fugir, sendo que a diversão mal começou?- Um sorriso insano desenhou-se em seus lábios, manchados pelo vermelho rubro.

-Você é... Louca.- Rhiannon nada disse, apenas atacou-lhe com um estranho beijo, e ali ele percebeu que o que ela bebia era sangue. No mesmo momento ele jogou-a e começou a correr desesperadamente pela primeira direção que viu do corredor. Sentiu algo passar de raspão perto de seu rosto e logo percebeu que era aquela faca que ela empunhava até há pouco, agora, ele havia ganho um corte na bochecha.

-Volte aqui...- Ouviu a voz distante da mulher, que falava e repetia a mesma frase diversas vezes, numa forma de música macabra.

René começou a correr mais rápido e virou na primeira “esquina” que havia naquele corredor, parando para tentar abrir alguma porta, mas todas as tentativas foram falhas, todas trancadas. “Me sinto num filme... Daqueles clichês, mas quando você encarna o personagem você fica com medo...”- Pensava.

-Volte aqui, René...- Ouviu a voz macabra mais perto e num momento de desespero avistou uma porta ao final do corredor e foi para lá que correu, aquela era sua última esperança. Estava visto que uma hora ou outra seria pego e morto.
Tentou abrir a porta e por sorte ela estava aberta, apressadamente ele entrou e tropeçou numa escada que estava praticamente camuflada no escuro, logo descendo da pior forma de se descer uma escada; caindo.
Estava agora num lugar escuro. Levantou-se apressadamente e com dificuldade ao ouvir a voz distante de Rhiannon, repetindo a mesma frase. Enfiou as mãos nos bolsos do casaco, encontrando sua pequena lanterna que sempre levava consigo e a acendeu, encontrando algo surpreendente. Aquele local era um porão e ali haviam muitos computadores, todos ligados e cheios de poeira. Ninguém havia entrado naquele local há muito tempo.
Não tinha tempo para observar, apenas olhou de relance que nas telas haviam muitos códigos que não paravam de passar por elas, pareciam indecifráveis para si. Retornou a correr, agora por entre as mesas cheias de computadores e muitos papéis. Parou mais uma vez, sentindo as costas doerem e aquele momento fez com que visse um papel largado em cima de uma mesa, intitulado como “Códigos de ativação”. Pegou a tal folha e leu-a com rapidez, vendo algo sobre uma máquina, ali percebeu que estava num ambiente científico.
Precisava correr novamente, pois a voz macabra agora estava muito próxima. Começou a correr entre as mesas e logo encontrou uma outra porta, feita de um metal eu parecia ser muito resistente, mas que estava apenas encostada. Abriu-a com dificuldade e mais uma sala estranha podia ser vista. Esta possuía uma estranha máquina. Pela inexistência de rotas de fuga,  René simplesmente adentrou o local, fechando a porta atrás de si.
Encarou a enorme máquina da qual não sabia para que servia, mas mesmo assim adentrou o espaço que havia dentro dela, uma espécie de “mini-sala”. Ao entrar, uma porta fechou e ele dirigiu-se até o centro daquela máquina, lembrando-se de um dos códigos de ativação. Agora agia por curiosidade, com um pouco de medo.
Ouviu a porta metálica abrindo-se e viu Rhiannon, e aquilo o desesperou.

-Computador, ativar a TM!- Berrou em plenos pulmões, sendo consumido pelo medo que tinha.
Naquele momento, sentiu tudo girar em torno de si e escurecer. Seu medo e desespero triplicaram, sendo acompanhados por uma forte dor de cabeça e tontura.


“O que eu fiz..?.”


Capítulo enorme, eu me empolguei muito escrevendo e aqui está, capítulos enormes são sempre os melhores, tanto para ler quanto pra escrever. Foram 1.748 palavras nessa lindeza e 10.572 caracteres (com espaço). 
A idéia de colocar as pessoas mortas ali surgiu de um pensamento aleatório que tive agora há pouco. E o tapa-olho da Chloé também. Uma curiosidade sobre a Rhiannon é que ela deixou a Chloé sem um olho. -q 
Sim, temrinando na melhor parte, de novo. O próximo capítulo vai ser água com açúcar, mel, Yune não a minha gato e tudo o que tiver de doce nesse mundo e o início das doideiras, afinal essa fanfic é uma viagem.
Agora, eu vou indo embora porque eu necessito tomar um banho (banho duas e meia da manhã, acho que só eu faço isso, só pode). Boa noite, durmam com o Aoi mentira mentira, ele é meu.
Yo quiero comentarios!


6 comentários:

  1. MINHA IRMÃ! Nussaaaaa que isso?! Amei esse capitulo muié *---* por que você para na melhor parte? por que? porque??? o que eu te fiz?? ç.ç
    Não quero saber! o próximo capitulo vai ter que ser maior! u.u

    Chloé? Rhiannon? Que nomes é esse Nyu??! de onde você tirou isso? '-' JSKDKSKCKSKXKS!

    Não demore pra postar o próximo se não........u.û

    O Aoi não é seu mocinha! ò.ó e eu dormi com ele ontem! u-U

    Kiss♥

    ResponderExcluir
  2. Depois eu dou um pulo aqui para colocar ele lá na pagina, tá...
    A fic está ate boa, gostei.

    ResponderExcluir
  3. É ... ta difícil me destacar como escritor do blog se eu tenho a Nyu como concorrente....kkkk
    Ficou ótimo chefa! vc escreve extraordinariamente bem, com coesão e palavras formais e bem colocadas... continue assim!!!

    ResponderExcluir

Comente,comentários incentivam quem traz o conteúdo mais sem sentido para esse blog! Gostamos de saber a sua opinião ou apenas ler o que vocês têm a dizer!
Ninguém nunca segue isso,mas por favor,sem comentários ofensivos ou grosseiros. Críticas são bem vindas,se forem construtivas.