Bom dia/Boa noite pessoal! Eu falei que voltava sexta-feira, mas considerem que menti, pois só consegui terminar de escrever esse capítulo hoje às duas da manhã -q Mas o que importa é que eu voltei. Esse capítulo é bem confuso (tanto até porque eu estou morrendo de sono e não revisei). Mas ele é um dos mais legais de Dreamland, para bugar com o pessoal!
Sem mais delongas, boa leitura!
Vamos fingir que eu não esqueci de um "p" no appelle -q |
2015
Por entre as árvores desapareceu, querendo fugir de tudo o
que lhe cercava, apenas por aquele curto momento, aquela noite era muito
convidativa para si, pois queria apreciar a beleza daquele céu estrelado e
permanecer no mais puro silêncio, coisa que era artigo de luxo na vida de René
Devereaux, um rapaz que tinha seus dezesseis anos e uma vida carregada de
coisas não tão agradáveis.
Agora, fugindo de tudo o que lhe incomodava, embrenhava-se
em meio da densa floresta que sequer conhecia direito, à procura de uma
clareira para poder observar o que lhe interessava: o céu noturno.
“Acho que estou
perdido... Mas que se dane” – Pensava, ao perceber que não se lembraria de
como voltar para casa, mas uma hora ou outra acharia o caminho de volta. Ele
gostava de explorar florestas, tanto que até muitas vezes havia se perdido, já
estava acostumado.
Devaneava, lembrando de várias coisas, refletindo sobre
muitas outras e até viajando sobre coisas que julgava meio idiotas. Tudo isso
se esvaiu ao perceber que achara a sua tão procurada clareira, mas não apenas
ela. Havia encontrado uma enorme casa, mais propriamente uma mansão no meio da
floresta. Tudo estava em perfeito estado e sua arquitetura fazia-o lembrar das
residências dos nobres de séculos passados. Incrível.
Aquele local realmente exilado
da pequena cidade chamou sua atenção, afinal, era um curioso, um questionador
desde que se conhecia por gente. Decidiu investigar aquela construção que
jamais imaginaria que poderia estar no meio de uma floresta, afinal, casas são
lugares magníficos, além de sua aparência, podem esconder tantas coisas em seu
interior, muitas coisas.
Aproximou-se da porta de madeira, com detalhes talhados e um
pequeno “1880” marcado na mesma, provavelmente indicando o ano de construção
daquela magnificência. Forçou a maçaneta, percebendo que a porta não estava
trancada e tomou liberdade para entrar naquele ambiente.
-Meu...Deus...- Murmurou para si mesmo ao ver o lugar que
havia descoberto. O espaço estava todo bem cuidado, iluminado com lustres “clássicos”
daqueles que são postas velas, tudo muito decorado, móveis lustrados com detalhes
em dourado em seus desenhos e também uma estranha videira que brotava do chão e
enrolava-se na longa escadaria à sua frente. Sentia também um leve aroma de
comida fresca, vindo de algum lugar daquele local. Era tudo tão surpreendente
aquele estranho local, por fora, sequer parecia habitada e por dentro, a casa
emanava vida. Havia comprovado a ideia de que casas são um ótimo local para
esconder coisas, qualquer que fosse.
Fechou a porta atrás de si e deu passos hesitantes até o
centro daquele local, olhando ao redor daquele cômodo, agora René escolhia com
cuidado por onde começaria, afinal, estava num local totalmente estranho.
Começou a andar pela direita, pelo o que havia concluído,
havia algum tipo de corredor por ali e eventualmente, acharia algum salão ou
algo do tipo, era aquilo que queria encontrar.
-Boa noite!- Uma voz feminina ecoou pelo local, fazendo-o
virar no mesmo instante que a ouviu. Atrás de René estava uma moça, de cabelos
castanho escuro, trajava uma roupa de empregada em tons de um azul bonito e o
que mais chamava a atenção naquilo tudo era o fato de ela usar um tapa-olho
negro em seu olho direito.
-Boa...Noite...?- Respondeu René, desconfiado.
-Oh, seu cabelo é muito bonito! Como você fez?- Perguntou a
garota, olhando com curiosidade, olhando para o cabelo roxo com algumas mechas
negras de René.
-Eu...Pintei... – Disse ele, analisando a situação.
-Incrível! Um dia vou fazer isso, se a Mestra deixar...-
Afirmou, agora com o semblante alegre e animado abandonando seu olhar.
-Mestra?- Perguntou René, curioso. Queria conhecer mais
daquele local estranho.
-Você não é convidado dela?- Colocou mais uma pergunta em
jogo, ignorando a de René.
-Convidado? Eu encontrei esse lugar e...
-Chloé! Quantas vezes já lhe disse que não podes falar com os
outros! Sabes que és uma reles empregada!-Ouviu outra voz ecoar, esta era um
pouco rouca e calma, não tão estridente quanto a da mocinha, tinha um tom de
frieza.
René olhou para o lado de onde vinha a voz e lá estava uma
mulher de cabelos totalmente pretos e arrumados de uma forma muito luxuosa. Usava
um longo vestido branco com detalhes num leve amarelo e ela era branca, parecia
uma folha de papel e possuía lábios incolores e olhos negros.
O rapaz ficou imóvel, sem saber o que fazer.
-Chloé. Suma daqui.- Ordenou friamente e a garota assim fez,
saiu correndo pelo corredor, com pressa.
-Por que trata Chloé assim?! Ela é tão gentil, senhora.-
Ousou René. Ele não suportava ver alguém ser tratado de forma ruim.
-Se tratas a seus empregados desta maneira, não quer dizer
que eu precise fazer o mesmo... Tanto até porque aquela coisa é a desobediência
encarnada.- Respondeu, friamente e com dureza.
René não conseguia nem se mover, apenas encarava-a.
- Me encarará feito idiota até quando? Pareces um bom rapaz,
porque não acompanha-me para um simplório jantar?- Perguntou ela. –Siga-me.-
Ordenou, andando em direção do corredor e René apenas a seguiu, apesar de
sentir que algo estava estranho naquela história toda.
“Eu não deveria estar
fazendo isso, mas agora não posso voltar atrás...”- Pensou com si mesmo,
sentindo o medo subir por sua espinha, enquanto seguia a mulher de roupas
luxuosas pelo extenso corredor.
-Qual é seu nome, rapaz?- Perguntou a mulher.
-...René...- Respondeu, num tom quase sussurrado.
-Bonito nome, René. Chamo-me Rhiannon.
-Gostei do seu nome, senhora, é muito bonito.- Apenas disse
aquilo e o silêncio fez-se presente novamente por alguns momentos, até que
Rhiannon parou em frente à uma enorme porta dupla de madeira, toda detalhada. Abriu-a,
exibindo do outro lado um salão quase surreal de tão belo, com uma pintura
floral em algumas paredes e colunas dignas da arquitetura grega antiga.
-Sente-se ali.- Ditou a mulher, apontando para o outro lado
da mesa que era muito longa. Ali haviam até algumas pessoas, homens e mulheres,
muito bem vestidos, todos sentados, quietos, como se aguardassem por algo.
Rhiannon sentou-se do outro lado da mesa e assim que ajeitou-se, deu pancadas
absurdamente fortes na mesa de madeira maciça.
-Chloé! Traga-me as taças, agora!- Gritou.
-Mestra... Aqui está.- A voz doce de Chloé soou naquele salão
e lá estava ela, com duas taças em uma bandeja cheia de desenhos. Uma com um líquido
roxo e na outra, um líquido vermelho escuro. Um dos olhos verdes exibia o medo
que ela tinha de sua mestra.
A garota serviu-os e logo foi embora, embrenhando-se em meio
ao corredor.
-E eles?- Perguntou René, olhando para os convidados.
-Eles não precisam do jantar... Não precisam comer nem
beber...
-Como assim?
-São enfeites.- Respondeu Rhiannon, sorvendo o líquido do
qual deixou seus lábios totalmente vermelhos. Naquele momento, um arrepio
percorreu a espinha de René ao ouvir aquilo. Os convidados eram na verdade,
pessoas mortas. Nem falou nada, apenas levantou-se rapidamente da cadeira em
que estava sentado e tentou sair em disparada, se Rhiannon num movimento incrível
não tivesse barrado a porta e sacado uma faca da qual o rapaz sequer tinha
ideia de onde ela havia conseguido.
-Ah não, René... Por que fugir, sendo que a diversão mal
começou?- Um sorriso insano desenhou-se em seus lábios, manchados pelo vermelho
rubro.
-Você é... Louca.- Rhiannon nada disse, apenas atacou-lhe
com um estranho beijo, e ali ele percebeu que o que ela bebia era sangue. No
mesmo momento ele jogou-a e começou a correr desesperadamente pela primeira
direção que viu do corredor. Sentiu algo passar de raspão perto de seu rosto e
logo percebeu que era aquela faca que ela empunhava até há pouco, agora, ele
havia ganho um corte na bochecha.
-Volte aqui...- Ouviu a voz distante da mulher, que falava e
repetia a mesma frase diversas vezes, numa forma de música macabra.
René começou a correr mais rápido e virou na primeira “esquina”
que havia naquele corredor, parando para tentar abrir alguma porta, mas todas
as tentativas foram falhas, todas trancadas. “Me sinto num filme... Daqueles clichês, mas quando você encarna o
personagem você fica com medo...”- Pensava.
-Volte aqui, René...- Ouviu a voz macabra mais perto e num
momento de desespero avistou uma porta ao final do corredor e foi para lá que correu,
aquela era sua última esperança. Estava
visto que uma hora ou outra seria pego e morto.
Tentou abrir a porta e por sorte ela estava aberta,
apressadamente ele entrou e tropeçou numa escada que estava praticamente
camuflada no escuro, logo descendo da pior forma de se descer uma escada;
caindo.
Estava agora num lugar escuro. Levantou-se apressadamente e
com dificuldade ao ouvir a voz distante de Rhiannon, repetindo a mesma frase. Enfiou
as mãos nos bolsos do casaco, encontrando sua pequena lanterna que sempre
levava consigo e a acendeu, encontrando algo surpreendente. Aquele local era um
porão e ali haviam muitos computadores, todos ligados e cheios de poeira. Ninguém
havia entrado naquele local há muito tempo.
Não tinha tempo para observar, apenas olhou de relance que
nas telas haviam muitos códigos que não paravam de passar por elas, pareciam indecifráveis
para si. Retornou a correr, agora por entre as mesas cheias de computadores e
muitos papéis. Parou mais uma vez, sentindo as costas doerem e aquele momento
fez com que visse um papel largado em cima de uma mesa, intitulado como “Códigos
de ativação”. Pegou a tal folha e leu-a com rapidez, vendo algo sobre uma máquina,
ali percebeu que estava num ambiente científico.
Precisava correr novamente, pois a voz macabra agora estava
muito próxima. Começou a correr entre as mesas e logo encontrou uma outra
porta, feita de um metal eu parecia ser muito resistente, mas que estava apenas
encostada. Abriu-a com dificuldade e mais uma sala estranha podia ser vista. Esta
possuía uma estranha máquina. Pela inexistência de rotas de fuga, René simplesmente adentrou o local, fechando
a porta atrás de si.
Encarou a enorme máquina da qual não sabia para que servia,
mas mesmo assim adentrou o espaço que havia dentro dela, uma espécie de “mini-sala”.
Ao entrar, uma porta fechou e ele dirigiu-se até o centro daquela máquina,
lembrando-se de um dos códigos de ativação. Agora agia por curiosidade, com um
pouco de medo.
Ouviu a porta metálica abrindo-se e viu Rhiannon, e aquilo o
desesperou.
-Computador, ativar a TM!- Berrou em plenos pulmões, sendo
consumido pelo medo que tinha.
Naquele momento, sentiu tudo girar em torno de si e
escurecer. Seu medo e desespero triplicaram, sendo acompanhados por uma forte
dor de cabeça e tontura.
“O que eu fiz..?.”
♣
Capítulo enorme, eu me empolguei muito escrevendo e aqui está, capítulos enormes são sempre os melhores, tanto para ler quanto pra escrever. Foram 1.748 palavras nessa lindeza e 10.572 caracteres (com espaço).
A idéia de colocar as pessoas mortas ali surgiu de um pensamento aleatório que tive agora há pouco. E o tapa-olho da Chloé também. Uma curiosidade sobre a Rhiannon é que ela deixou a Chloé sem um olho. -q
Sim, temrinando na melhor parte, de novo. O próximo capítulo vai ser água com açúcar, mel, Yune não a minha gato e tudo o que tiver de doce nesse mundo e o início das doideiras, afinal essa fanfic é uma viagem.
Agora, eu vou indo embora porque eu necessito tomar um banho (banho duas e meia da manhã, acho que só eu faço isso, só pode). Boa noite, durmam com o Aoi mentira mentira, ele é meu.
Yo quiero comentarios!
MINHA IRMÃ! Nussaaaaa que isso?! Amei esse capitulo muié *---* por que você para na melhor parte? por que? porque??? o que eu te fiz?? ç.ç
ResponderExcluirNão quero saber! o próximo capitulo vai ter que ser maior! u.u
Chloé? Rhiannon? Que nomes é esse Nyu??! de onde você tirou isso? '-' JSKDKSKCKSKXKS!
Não demore pra postar o próximo se não........u.û
O Aoi não é seu mocinha! ò.ó e eu dormi com ele ontem! u-U
Kiss♥
HA! Eu vou parar na melhor parte porque eu sou do mal! HA MUAHAHAHA -q
ExcluirNomes da minha listinha infinita de nomes que eu acho bonitos -q aqhcencmzzkcjzckek
Não demorarei u-u
Xiu, negresco é meu, moça ò.ó
Depois eu dou um pulo aqui para colocar ele lá na pagina, tá...
ResponderExcluirA fic está ate boa, gostei.
Ok, estarei esperando a fic na página.
ExcluirQue bom que gostou, obrigada !
É ... ta difícil me destacar como escritor do blog se eu tenho a Nyu como concorrente....kkkk
ResponderExcluirFicou ótimo chefa! vc escreve extraordinariamente bem, com coesão e palavras formais e bem colocadas... continue assim!!!
Concorrente nada, moço! kkkkkk'
ExcluirMuito obrigada mesmo, Ouma! É muito bom saber que você gostou da fanfic!