14/01/2014

Scarlet Project 7- We are coming


Hallo kinder! Como vão vocês? Eu cheguei ontem da praia, mas eu só consegui vir aqui hoje para fazer alguma postagem. Ontem eu ainda estava terminando de escrever esse capítulo e hoje eu fiz o resto dele, era para eu ter vindo postar aqui mais cedo, mas me veio a ideia de organizar todas as trocentas fotos que eu tenho do Mana-sama e eu perdi algum tempo da minha tarde só fazendo isso, porque quando eu disse trocentas, eu realmente tenho trocentas fotos. Mas enfim, o que importa é que eu chegay divando aqui para atualizar essa fic! Hoje aparece uma personagem nova que eu estava doida para por aqui em Scarlet Project!

Tá, ok, sem mais delongas, boa leitura!




Akira

Abri meus olhos confiando que tudo havia sido apenas um pesadelo. Pensava que eu ia abrir meus olhos e ver Jun deitado ao meu lado, dormindo tranquilamente. Mero engano da minha parte. Nada daquilo havia sido um pesadelo. Era tudo real, a sala, as injeções doloridas que me deram, os choques. Eu havia sido levado e eu pensava do que seria de mim e de tudo após esse acontecido.

Eu sobreviveria?

Será que sabiam que eu estava aqui e conseguiriam me resgatar?

Será que um dia eu conseguiria fugir?

Como Jun está?

Como seria a minha vida agora? Perderia meus dias e anos sendo usado como uma cobaia?

O que mais eu passaria nas mãos dessas pessoas?




Scarlet

Já haviam se passado três dias. Três dias desde que havíamos conseguido entrar naquela cidade. Parecia que a área encarregada pelo transporte de militares até o laboratório estava com problemas técnicos e logo voltaria ao normal. Agora estávamos todos estacionados naquela cidade subterrânea, escondidos na casa de uma velha conhecida minha, Natalya. Ela era uma pessoa bastante privilegiada entre as cidades, tinha uma grife famosa de roupas e perfumes e tinha envolvimento com o contrabando de produtos entre as cidades além de poder conseguir qualquer informação que quisesse.

- Merda. Merda! Eu não agüento mais essa espera toda, já se foram três dias parados aqui, eu estou cheio disso! Eu não quero nem pensar que o A-Aki pode estar...- Ouvi Jun reclamando impaciente e preocupado, chutando a parede diversas vezes. Estávamos todos impacientes para poder partir e salvar Akira de uma vez, se é que ele estava vivo.
Estávamos todos em um quarto bastante grande da casa de Natalya, cada um jogado em um lugar do cômodo. Eu estava sentada no chão, encostada na parede gelada fitando aquele cômodo centímetro por centímetro, Viktor estava esparramado na cama dormindo, Marshall estava dormindo jogado no chão e Jun estava largado no chão, com os cabelos longos por cima do rosto bonito, fitando as manchas de bota que tinha feito na parede de tanto chutá-la.

- Scarlet... O que costumam fazer com quem está preso no laboratório?- Ouvi Jun perguntando para mim e ele se arrastou até mim, pude ver os olhos inchados dele, ele havia chorado muito. Essa pergunta dele. Eu não tinha certeza se eu respondia ou não, aquilo podia fazer ele se preocupar mais ainda com o moreno.

- Christer, você tem a certeza de que quer que eu responda isso? – Tentei perguntar da forma mais natural o possível, para não espantá-lo.

- Conte tudo, por favor, se você contar ou deixar de contar para mim não vai mudar o que estão a fazer com o meu pequeno neste exato momento. Eu quero saber.- Terminou, fitando-me continuamente com aqueles olhos cor de chocolate totalmente inchados.

- Eles fazem o que bem entenderem com as suas cobaias. Eu não tenho certeza do que farão com ele, mas posso falar o que fizeram comigo.

- Por favor, continue, Capitã.

- Eles te fazem agonizar de dor lá. Em nenhum procedimento a anestesia é utilizada. Eu recebia diariamente injeções dolorosas, me colocaram numa câmara fria para testar resistência a baixas temperaturas, já me fizeram tomar choques, fizeram incisões nas minhas costas para sabe deus o quê, já tentaram ver a minha resistência a dor e eu quase perdi um braço se não tivessem interferido, mas o mais doloroso de todos foi quando fui conectada a fios e canos e me injetaram alguma coisa. Basicamente, eles fazem o que bem entenderem. – Falei a Jun tudo o que tinha mais certeza do que fizeram, já que eu passava quase todo o tempo sedada. Vi a face do rapaz se transformar em espanto total com preocupação e lágrimas começaram a descer novamente por seu rosto.

- Isso... Isso não vai acontecer com ele, né?- Jun fez mais uma pergunta que eu não conseguiria responder com certeza absoluta. E era mais difícil ainda responder vendo ele daquele jeito, mostrando um lado totalmente frágil e preocupado.

- Eu não tenho certeza... Mas acho que ainda não, pois ele está lá há quatro dias.- Ele não falou mais nada, até que o silêncio que pairava sobre o local foi totalmente quebrado pela porta do quarto se abrindo estrondosamente.

- Tenho boas notícias!- Era Natalya, adentrando o quarto fazendo o escândalo que sempre foi digno de ser dela. Ela era totalmente escandalosa de diversos modos, usava penteados totalmente excêntricos e vestidos, cheios de glamour.

-Fale o que foi agora, Natalya...- Falei, me levantando do chão, vendo como os olhos dela brilhavam e como ela estava animada.

- O transporte até o laboratório voltou ao normal e vai partir em duas horas! Se arrumem logo! – Falou, terminando com um sorriso animado. Aquela notícia me tirou do poço de preocupações  e pensamentos em que eu me encontrava. Jun demonstrava uma expressão mais animada e aqueles dois já se encontravam de pé, por causa de todo o barulho de Natalya.

- Vamos logo, peguem suas armas, eu levo vocês até lá! – Natalya nos apressou e saiu correndo pelos corredores longos de sua casa que mais parecia um labirinto. Rapidamente pegamos tudo o que iríamos precisar e saímos daquele quarto, no qual estávamos escondidos há três dias.

-Скарлет проект-

Lá estávamos nós, numa zona desconhecida da cidade, onde qualquer civil que pisasse por lá sumia. Aquele lugar era uma área protegida, totalmente cercada. Todos nós olhávamos de longe aquele local, sem saber como passaríamos por toda aquela segurança.

- Sempre há um modo de entrar, pois nenhum local é totalmente protegido, sempre haverá um ponto cego.- Natalya falou, fitando fixamente para os muros feitos de um metal forte.

- Como entraremos? Esse lugar é uma fortaleza!- Questionou Marshall, tentando pensar em alguma alternativa para invadir aquele local. Não parecia que aquele lugar tinha um ponto cego, ou algum ponto fraco que pudesse ser invadido sem qualquer problema. Faltava pouco tempo para o transporte partir, mais ou menos uns quarenta minutos. Eu pensava em diversas alternativas, como usar aquela matéria azul, que provavelmente não seria uma boa ideia, pois eu ficava absurdamente fraca quando a utilizava. Distrair os guardas também não seria uma boa ideia, afinal, isso só dava certo nos filmes. Explodir os muros também não seria uma boa opção, pois eles pareciam agüentar o choque. Pensava em diversas opções meio idiotas e sem sentido, até que percebi o que estava o meu lado: uma tampa que leva à rede de esgoto. Era aquilo! Era por esse lugar que poderíamos entrar, pois as redes de esgoto sempre levam para todo e qualquer lugar que se queira em uma cidade.

-A rede de esgoto... – Falei e logo vi os olhos de Natalya ganharem aquele brilho de animação característico dela. –Exatamente! Finalmente alguém usou a cabeça e pensou!- Sorriu e se abaixou, arrastando a tampa pesada com certa dificuldade.

-Pronto, agora venham, eu conheço essa rede melhor do que ninguém. – Natalya já começava a descer as escadas que levariam até o esgoto sem dificuldade alguma, apesar de estar usando roupas meio desconfortáveis para se realizar uma missão.

Descemos um por um e Viktor fechou a tampa. Agora estávamos todos no local que possuía o cheiro horrível digno de um esgoto e podia-se ouvir o som da água poluída passando ao nosso lado. Acendemos nossas lanternas, nos deparando com aquele ambiente digno das redes de esgoto, podia-se ver insetos detestáveis passando pelas paredes de tijolos à mostra, água pingando do teto e escorrendo pelas paredes e musgo que crescia pelos espaçamentos nas paredes.

-Para que lado, Natalya? – Perguntou Marshall, observando o ambiente confuso que era aquela rede de esgoto, com “corredores” em todas as direções.

- Eu vou guiar vocês, aqui é um ambiente com muitos corredores e passagens, é muito fácil de se perder, além de existir o risco de aparecerem soldados por aqui.- Falou num tom sério desconhecido por mim e começou a andar e fomos seguindo-a pelos corredores e passagens imundas daquele local.

-Ivanovich, ela vai vir conosco?- Perguntou Viktor, fitando-a com um olhar que demonstrava algo como “como vamos conseguir realizar a missão com uma pessoa vestida assim?”. Apesar de todo o estilo excêntrico e delicado dela, ela tinha bastante habilidades com missões e tudo o que envolvesse luta.

- Eu vou sim, rapaz. – Respondeu ela, antes mesmo que eu pudesse falar alguma coisa, que provavelmente seria uma pergunta para ela.

-Natalya, você não está se arriscando demais? Isso é muito perigoso... – Alertou Marshall num tom surpreso. Ela realmente estava se arriscando fazendo aquilo. Natalya tinha uma vida perfeita na cidade e estava arriscando daquela forma, nos escondendo, guiando-nos pela rede de esgoto e ainda iria até o laboratório para o resgate. Ela tinha tanto sucesso com o que sempre sonhou em fazer e agora estava voltando para sua vida antiga.

-Eu realmente quero ajudar vocês, então não entendam errado. Eu decidi vir aqui também para conseguir fugir da cidade, descobriram quem eu era antes de ser Natalya e eu não quero sumir.- Terminou. Pude notar o tom triste na voz dela, um pouco choroso. Ela definitivamente não queria largar a vida que sempre sonhou quando ainda se chamava Anna.

O resto do percurso foi seguido em total silêncio, até que Natalya parou e pudemos visualizar uma porta. Coisa bastante estranha para se encontrar no esgoto.
Sem qualquer dificuldade arrombamos a porta de forma silenciosa e demos de cara com uma enorme escadaria metálica enorme em espiral.
- Esses são os limites da cidade. – Natalya falou, olhando para cima, onde havia um ponto de luz distante.
Começamos a subir a longa escadaria metálica rapidamente, pois tínhamos muito pouco tempo, apenas quinze minutos. Ela parecia ser infinita, aquele ponto de luz parecia estar tão perto mas ao mesmo tempo ficava cada vez mais distante, devido ao cansaço que causava subir tantos degraus. Já estávamos todos ofegantes, eu ouvia principalmente a respiração descompassada de Natalya e Jun.
Todos atrás de mim estavam quase parando, subindo dois degraus e dando uma parada e depois subindo mais dois degraus.

-Vamos logo! Temos pouco tempo e já estamos quase chegando!- Falei apontando para o tal ponto luminoso, vendo que o mesmo já estava muito próximo.
Colocamos as máscaras que utilizaríamos para esconder nossas faces e subimos o que restava e logo estávamos no limite total da cidade, a base militar exterior, onde havia a estrutura de transportes.
Aquela saída nos levou até ao lado de uma construção semelhante a uma casa, onde podia-se ouvir o barulho de pessoas conversando e o som de talheres, lá era com toda a certeza o refeitório, onde homens armados jantavam.

- É por ali que vamos. – Falou Natalya apontando em direção a um avião preto, do mesmo modelo que um avião comercial comum. Fomos passando escondidos por trás de diversas caixas que estavam empilhadas no campo aberto, até chegarmos ao avião, onde haviam seis soldados cuidando da entrada do mesmo.

-Deixem eles comigo!-  Falou Marshall, já retirando o seu machado extremamente afiado.

- Você não vai conseguir dar conta deles sozinho, vamos todos nós juntos para fazer esse serviço.- Falei, pegando Kaya, a minha amada katana.
Todos nós fomos silenciosamente em direção a entrada do avião, pegando os seis guardas de surpresa com tamanha rapidez em que estávamos agindo.
Sem dar tempo para me atacarem, golpeei as armas de dois dos soldados logo atacando-os com a minha katana, fazendo com que eles caíssem de joelhos e logo iam ao chão. Marshall golpeava um dos soldados em seu peito, fazendo o mesmo ir a óbito. Viktor e Jun golpeavam com muita sincronia dois guardas, fazendo com que eles fossem ao chão e logo encontravam-se empilhados um sobre o outro. Natalya que só tinha armas de fogo, apertava a garganta de um dos guardas com suas próprias mãos, fazendo com que o mesmo fosse ao chão em pouco tempo. Os guardas não seriam mais problema.
- Quanto tempo temos?- Jun perguntou a Natalya.
-Temos exatamente sete minutos, vamos esconder os corpos naquelas caixas ali!- Falou e todos assentimos, arrastando os corpos pesados com bastante pressa e jogando-os dentro da caixa que tinha o tamanho perfeito para eles.
Entramos rapidamente no avião que era enorme, procurando apressadamente por um local para nos escondermos.
- Ali! Aquele armário!! Normalmente eles são espaçosos!- Falou Viktor, apontando para o local. Ninguém desconfiaria de que cinco pessoas estariam dentro de um armário. E outra coisa que eu pensava era porque diabos alguém coloca armários num avião.
Entramos no tal armário e nos trancamos lá. Cabiam perfeitamente bem cinco pessoas, embora ficasse meio ou bem apertado, pois levávamos armas, projéteis, espadas e machados.
Apesar de todo o desconforto que estava ali eu me sentia bem. Bem por ter chegado até o avião. Bem por estar cada vez mais perto de salvar Akira. Bem por estar tendo êxito. E eu me sentia especialmente bem por estar desempenhando minha função como capitã muito bem.

-Scarlet Project-

Nem acredito que já estamos no capítulo sete, nem acredito que consegui escrever tanta coisa assim, porque tudo o que eu escrevia normalmente nunca passavam de oneshots. 
O que vocês acharam da Natalya e a escandalosidade dela? Eu particularmente gostei de criar ela e também gostei de ter algum personagem para colocar as roupas que eu fico desenhando nas horas vagas e que eu realmente gostaria de vê-las fora do papel. 
Geeeeenty, estamos quase na reta final para salvar o Akira! Estou tentando criar algo bem elaborado! Quem quer fofices Akira x Jun aqui? 
Agora vamos falar da coisa mais sem sentido desse capítulo: Um armário que cabem cinco pessoas e que ainda está dentro de um avião. De toda a fanfic, eu acho que isso seja a coisa mais viajada que eu já escrevi.
Daqui a pouco teremos a introdução de mais um personagem, a fofura suprema, uma verdadeira coisa mordível. (comemora porque eu consegui fazer alguém fofo o/)

Uma última coisa, eu voltei a fuçar no twitter, para quem quiser, o meu é @Monokuro_Shiro ^^  (esse é o twitter mais estranho da terra, porque toda vez que eu sigo um japa, outro japa aleatório me segue O.o)
E também há a minha conta no AnimeSpirit que é @Bloody-Rabbit. 

Credo, eu escrevi tudo muito seriamente nessa postagem T^T Medonho. Mas agora eu vou indo e amanhã tem o post sobre os gazettos o/ (eu realmente gostei da minha ideia de falar sobre bandas muahaha)

Agora, até amanhã, encontro vocês de madrugada, kinder. Observem o canto do seu quarto, eu estarei lá, te observando com a minha cara no mínimo assustadora (quando eu digo assustadora é assustadora mesmo, tipo, imagine alguém que perdeu toda a adorabilidade e fofura com o passar dos anos e ficou uma pessoa que tem uma cara inexpressiva/séria/assustadora 24h por dia e que fica mais medonha ainda quando ri) -ok parei. Mas ok, estarei no canto do quarto de vocês!



2 comentários:

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