Daten Shi_ Capítulo 3.2- O lugar chamado Kmester

Aqui está mais um capitulo da minha amada Fic, sei que estou enrolando muito para postar mas vocês devem me perdoar, minha jornada de estudos não esta nada fácil, vida de vestibulando nenhum é fácil mas fazer o que? Não sou o único enrolão daqui a senhorita Nyu também me mata de curiosidade com Dreamland e demora dois séculos pra postar...kkkk... Bom, brincadeiras a parte se preparem, fiquem confortáveis e vem com o Shu!

"Dedico esse capitulo a Nyu, minha linda chefa que navega

 por mundos imaginários assim como eu "

Adaptação:

-Obviamente todas as pessoas desse lugar tem algo em comum, ambos odeiam Satã, e a maioria não sabe que o filho dele agora é um estudante, os que sabem não concordam nem um pouco com a minha decisão de deixa-lo vivo, portanto, a primeira regra é: NÍNGUEM deve saber sua origem! A partir de agora nada vai ser fácil se ainda quer viver.

-Parece que eu vou estar mais seguro lá fora do que aqui. –ironizou Austin.

-Eu não diria isso meu jovem, todas as legiões de demônios estão atrás de você e agora que o selo que fiz se enfraqueceu Lúcifer fará de tudo para te ter nas mãos.

-Selo? É o escudo mágico que ele falou? - disse o garoto apontando para Lancaster.

-Pode se dizer que sim, quando você nasceu selei a sua parte demoníaca e esse selo tem duração de quinze anos, por isso você pode ver os demônios e eles também sentem você agora.

-Quer dizer que agora eu sou um demônio?

O grande homem franziu a testa e suspirou profundamente, seu olhar cintilava enquanto encarava Austin.

-Você é e sempre será humano meu jovem, isso só muda se você assim escolher.

Austin agora olhava a sala ao seu redor, havia quadros antigos pendurados nas paredes, siglas estranhas e uma estranha cabeça de um animal empalhado que nunca vira na vida:

-Você não pode me selar de novo? Então eu volto pra minha vida sem preocupações.

-Eu só posso te selar novamente depois que todo selo antigo for aberto, quando te selei dividi esse selo em sete, só o primeiro selo foi aberto faltam seis que seria problemático se abrissem.

-O que acontece se todos os selos forem abertos?

-Sua parte demoníaca se sobressairá à parte humana e isso seria perfeito para Satã.

Fizeram-se alguns segundos de silêncio até que Lancaster enfim falou:

-Bem mestre, eu acho que devíamos dar as orientações das aulas e regras da escola pra ele.

-Oh! Vou lhe mostrar algo.

O Caesar então abriu uma gaveta da escrivaninha e remexeu alguns papeis até tirar um e colocar sobre a mesa perto do garoto.

-Esse será seu cronograma de aulas, os alunos têm aulas normais de manhã e a tarde e no período noturno tem as aulas extras dependendo do que desejarem seguir.

Austin pegou aquela folha que continha os horários e surpreendeu-se com o tipo de matéria que se aprendiam naquela escola, diferentemente da matemática, geografia e afins a grade curricular de Kmester continha Teologia, Latim, Hebraico, Conjuração, Praticas Demoníacas, História do exorcismo, Demonologia e Defesa Física.

Lancaster percebeu que o garoto estava pasmo, com certeza tudo aquilo devia ser novo pra ele:

-Nossa missão aqui é fazer dos alunos exorcistas brilhantes capazes de manter o equilíbrio da humanidade, por isso nossa rotina é rigorosa, o aluno passa todo o ano letivo aqui, aprendendo e participando de pequenas missões. –disse Lancaster.

-As aulas começarão no dia primeiro de janeiro, até lá você ficará por aqui conhecendo nossos domínios e recebendo o auxílio de Lancaster. Digamos que você será o único aluno por aqui durante uma semana já que os outros só devem chegar ao primeiro dia de aula.

No meio da conversa ouviu-se da porta três batidas seguidas de um sussurro bem audível pelos que estavam na porta:

-venit in nomine Domini, et me ambulare…

O Caesar sibilou algo e a porta se abriu, Austin se virou para ver quem entrava; um homem alto trajado de preto com o emblema de Kmester no peito e longos cabelos brancos que lhe desciam até as costas entrou na sala.

-Meu senhor! Vejo que tem visitas... –disse o homem recém-chegado sua voz era um pouco rouca e áspera.

O garoto reparou que Lancaster serrava os punhos enquanto o homem falava.

-Silvers, esse é Reiko Austin! –disse o Caesar.

-Oh! Não me diga que essa mera criança é a mesma de outrora?

Silvers se aproximou do garoto e o cumprimentou com um aperto de mão e um sorriso amarelo, Austin pôde perceber o grande nariz de gancho, as profundas olheiras e os estranhos olhos cinza do homem; Lancaster ainda evitava encará-lo.

-Meu jovem esse é Gawlartz Silvers, um homem de minha confiança e que possui uma das maiores patentes em toda Kmester.

-Bondade sua meu senhor, fico feliz que a criança tenha chegado a salvo em nossas dependências, mas... se não for incômodo eu gostaria de ter um conversa a sós com o senhor.

-Bom eu... –começou o Caesar.

-Não se preocupe meu senhor! Eu cuido do Austin por agora. –interrompeu Lancaster levantando-se.

-Fico grato meu caro, nós conversaremos mais depois meu jovem.

Austin e Lancaster se levantaram e se retiraram da sala, o garoto percebeu que Silvers havia se sentado no mesmo lugar que ele e pode ouvir alguma coisa sobre seu nome antes da porta se fechar ás suas costas.

-Para onde iremos agora?

-Bom já é noite e você deve estar cansado, então te levarei até a parte superior da torre onde ficam os quartos masculinos e a partir de amanhã caminharemos por todo terreno e eu te darei as últimas informações já que as aulas só começam semana que vem.

O homem o levou até a parte superior onde havia um corredor iluminado com grandes lustres no estilo francês circundado por velas brancas, havia várias portas correspondentes a quartos diferentes, o garoto foi conduzido até o último quarto com o número 607 escrito na porta.

Aos passar pela porta o garoto pensou ter visto dois nomes sendo escritos na maçaneta, um deles era Reiko Austin o outro ele não conseguiu ler já desapareceram assim que entrou.

-Bem garoto, esse será seu quarto onde as noites depois de um dia de aulas, nele você vai encontrar seus uniformes, livros, matérias didáticos, pijamas e ao fundo existe um banheiro.

O quarto era realmente grande, muito diferente dos dormitórios amontoados do orfanato, as paredes eram cheias de prateleiras com livros grossos, o carpete possuía um imenso desenho representando as torres de Kmester, iluminado pelo grande lustre ao centro, haviam duas camas, dois guarda-roupas e duas escrivaninhas em cada extremidade do quarto.

Austin se jogou na cama a direita mais próxima do banheiro:

-Acho que eu posso acabar me acostumando com isso. –brincou ele.

-Creio que sim, não se esqueça de que amanhã bem cedo tomaremos café e caminharemos pelos terrenos da escola.

-Pode ser... só não sei se conseguirei dormir hoje...

Lancaster sorrindo estalou os dedos e a luz do quarto se apagou, virou para a porta em retirada:

-A propósito Austin, feliz aniversário!

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Durante a semana que antecedia as aulas Austin se dedicou a conhecer o local, sempre com Lancaster ao seu lado descobriu algumas das várias salas de aula, refeitório, biblioteca, laboratórios, enfermaria e afins, nada que não vira em escolas comuns exceto pelas masmorras, jardins obscuros, e kmester era cercada por uma floresta apelidada de “floresta negra”, pois estranhamente mesmo em dias de sol os raios de luz não estravam lá permanecendo em uma eterna penumbra.

Muitas vezes durante a caminhada, Austin era encarado e ouvia murmúrios as suas costas, muitos dos exorcistas que lá estavam sabiam dele e como o Caesar havia lhe dito demonstravam certo desprezo, o garoto ficou assustado quando Lancaster disse que muitos deles seriam seus professores.

Lancaster também o explicou sobre o que se tratava cada matéria estudada naquele local, desde Teologia, estudo da bíblia, a demonologia e práticas demoníacas, que se estudava os diversos demônios e suas determinadas classes e práticas malignas, além de existir aulas de linguagens como latim e hebraico.

Austin já não se sentia tão deslocado naquele lugar, toda a noite pensara e repensara em tudo que estava vivendo, nas coisas que fizeram seu mundo virar de cabeça pra baixo completamente e como aquilo era incrível, apesar do desprezo inevitável que sofria por alguns dos habitantes daquele lugar ele pensava que talvez, só talvez, estar lá não fosse algo tão ruim assim.

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Bom galera, é isso ai, espero que tenham gostado, por favor comentem e se possível recomendem e o próximo capitulo será lançado... quando eu quiser, ou melhor puder..kkkk