27/06/2014

Daten Shi_Capítulo 4.2- Despertar de um sonho


Yo mina! Desculpe pela demora pra trazer o novo capitulo, é que além da minha falta de tempo tive uma pequena crise de criatividade e não conseguia tirar nada dessa minha cabeça gigante então tive que parar, respirar e ler tudo que já escrevi e ver se ela voltava, e ela voltou e voltou com tudo!!! Ta aqui o capitulo fresquinho e se as forças da natureza conspirarem a meu favor o capítulo cinco sairá em breve, então clica em leia mais ai, pega uma paçoca e vem com o Shu!


Diferenças: 



Dedicado a Vi-chan, minha senpai linda
que me atura sempre!






Austin se levantou e ouviu alguns risinhos femininos, andou até a frente ao lado do professor quando pra sua surpresa aquele garoto de olhos frios também estava de pé, Dário Stin era seu nome.

Dário Stin... Austin já tinha visto esse nome em algum lugar, não tinha certeza, mas já conhecia esse nome; o garoto dos cabelos cinza agora olhava para baixo e mantinha as mãos nos bolsos.

-Eu quero que vocês dois lutem em um versus um para mostrar a todos tudo que sabem antes de aprender comigo, a luta termina com a desistência ou nocaute. –disse o professor Mathew.

Ao ouvir isso algumas garotas puseram as mãos na boca e os garotos aplaudiram e assoviaram.

Austin ficou empolgado, talvez aquela fosse sua chance de se tornar popular e se adequar a escola, já tinha bastante experiência quando o assunto era brigas, ele e sua gangue eram conhecidos por frequentemente se envolverem em confusões e tinha fama de ser muito bom nisso.

-E se eu machuca-lo? –ironizou Austin.

O professor não respondeu, evitava contato visual com o garoto.

-Quando eu apitar vocês começam!

O suave apito soou, Austin olhou para sua plateia, muitos cochichavam e apontavam para eles como se fizessem apostas; virou-se para seu adversário e ficou incomodado com o via.

Stin não olhava pra ele, mantinha as mãos nos bolsos da calça e o olhar para chão como se estivesse com um tédio profundo, não movia um músculo e aquilo começou a irritar Austin de forma que ele foi o primeiro a agir.

O garoto disparou em direção ao seu adversário com muita velocidade e punhos fechados armando um soco de direita, o golpe passou com tudo fazendo-o cambalear para os lados, Stin havia se esquivado com uma agilidade incrível.

Apoiando a mão no chão Austin rodopiou e disparou outro golpe dessa vez um chute na altura do peito de seu adversário, mas como um passe de mágica mais uma vez seu golpe passou direto sem atingir nada, viu a sombra de Stin sendo projetada a sua frente, “Como aquele garoto veio parar atrás de mim? O que ele é?” pensou ele.

Agindo rápido para não ser atingido nas costas virou-se e encarou seu adversário, Stin continuava com as mãos nos bolsos e a expressão de tédio, em momento nenhuma da luta saiu daquela posição, menosprezava totalmente seu adversário, o que causou certa euforia nos alunos que assistiam.

Austin se endireitou e partiu em direção a Stin com uma seção de socos que foram sendo esquivados um a um:

-Por que você não briga sério e me mostra do que é capaz! –Berrou Austin.

Stin matinha sua expressão calma enquanto desviava dos golpes, ouvindo isso parou de se mover; aproveitando esse momento Austin colocou toda a sua força no soco em direção ao rosto dele.

Pela primeira vez Stin tirou uma das mãos do bolso e parou o golpe segurando-o, Austin sentiu uma espécie de choque no braço inteiro e de uma forma estranha seu corpo paralisou e seus membros ficaram dormentes.

O garoto dos olhos azuis agora estava curvado com os dois braços caídos e imóveis sem controle de parte alguma do corpo, de alguma forma quando tocou a palma da mão daquele garoto todo o seu corpo paralisou, Mas como? O que ele fez?

Stin se aproximou do ouvido de Austin e pela primeira vez disse algo a ele, sua voz era suave, porém firme, como se fosse muito mais velho.

-Você presta mais atenção na sua plateia do que na própria luta, se preocupa muito com os risos das garotas e esquece o seu objetivo, lamentável, não sei quem você é nem o que te trouxe, mas aqui não é o seu lugar, é por causa de pessoas como você que o nome dos exorcistas vem se sujando, você não passa de um estrume, lixo, volta pra onde você veio quem sabe você serve pra alguma coisa lá?

Uma raiva descomunal tomou conta do corpo de Austin, seu sangue fervia, seu coração disparava, mas seu corpo continuava paralisado, todos os alunos olhavam extasiados aquela cena, o professor Mathew ensaiava um pequeno sorriso enquanto o garoto grunhia de raiva sem poder se mover.

-Você... Vou acab.. –antes que pudesse terminar de falar Stin agarrou sua camisa e o levantou até tirar seus pés do chão, tirou a outra mão do bolso e deu um soco em seu rosto.



O impacto do golpe o arremessou a três metros fazendo-o rolar a toda velocidade pelo piso da quadra, tal fato fez com que ralasse todo seu corpo e rasgasse suas roupas.

Assistindo a tudo aquilo os alunos gritaram e aplaudiram enquanto Dário Stin voltava para seu lugar quando uma garota se levantou e foi até Austin para ajudá-lo.

Apesar de não conseguir abrir direito seus olhos Austin percebeu a garota que veio o ajudar, com cabelos grandes e cor de rosa, seus olhos eram verdes como um reflexo da água de um lago límpido, o garoto ficou olhando paras os seus lábios rosados enquanto falava com sua voz doce e macia.

-Você esta bem Austin? Machucou-se?

-Eu...n...

-Vejam meus alunos, agora ele precisa de uma garota pra acudi-lo, pelo menos serviu como exemplo do que não se fazer em uma batalha. –disse Mathew.

Todos riram.

-Deixa ele ai Frida! Os fracos não merecem sua ajuda!- disse um garoto de óculos no meio dos alunos.

Mais risos.

-Vamos pra enfermaria, eu te ajudo. –ignorou Frida.

O garoto recuperou seus movimentos e afastou a garota de si.

-Não preciso da sua ajuda!

A raiva tomava conta dele, não conseguia encarar todos aqueles alunos rindo e debochando, aquele era o lugar que iria ficar o ano inteiro? Era por aquilo que estava tão ansioso? Sem pensar muito se levantou e saiu correndo da quadra até sumir da vista de todos.

-Não se preocupe com ele pessoal, em Kmester somente os fortes ficam. –disse Mathew ao ver Austin sumir por trás das cercas.

O garoto adentrou a grande escola e foi subindo as escadarias, havia alguns alunos de diferentes anos nos corredores, alguns o encavam por seu uniforme estar surrado.

Até a noite anterior a ideia de ser um estudante exorcista palpitava seu peito mas de alguma forma todos seus pensamentos otimistas foram destruídos, seus professores o odiavam, não era popular e principalmente era fraco. Austin agora caminhava lentamente pelo corredor vazio de seu dormitório, a luz do sol o atingia de tempo em tempo enquanto andava e passava pelas grandes janelas onde podia ver a sua turma reunida na quadra.

-Olá criança. -ouviu uma voz conhecida.

Austin olhou para os lados e deparou com a figura alta e magra de um senhor, sua voz fria e gélida era conhecida pelo garoto, aquele homem entrou na sala do Caesar no dia em que ele chegou.

-Não sei se você se lembra de mim, nos conhecemos a uma semana, meu nome é Gawlartz Silvers. –disse curvando-se um pouco.

O garoto o reconheceu pelo nariz de gancho e olheiras fundas, seus olhos acinzentados o cortavam como se lesse seus pensamentos.

-Sim me lembro de você de você, e o que tem? –respondeu com rispidez.

-Desde aquele dia eu venho tentando me aproximar de você, mas Lancaster parece quere-lo só pra si...

-E o que você quer de mim?

-Conversar criança, conversar... talvez ainda haja coisas que você desconhece sobre você mesmo.

-Se for algo do meu passado eu dispenso, já cansei dessa história louca! –respondeu enquanto se virava para continuar andando.

-Você é poderoso Senhor Reiko!

Austin parou de andar e permaneceu de costas a Silvers.

-Como assim?

-Você é muito mais que uma casca pra Lúcifer! Você é herdeiro de um poder ilimitado e todos aqui tentam esconder isso de você, se o problema fosse apenas Lúcifer possuir seu corpo você acha que não teria sido morto quando bebê?

-O que você quer dizer?

-Lúcifer passou pra você metade do poder de arcanjo dele, e é nesse poder que estamos interessados, você nem imagina o que você pode fazer...

-Você diz isso mas agora mesmo na aula de Defesa Física não percebi poder algum...

Silvers se aproximou do garoto e tirou do bolso um pequeno pedaço de papel amarelado:

-Tome isso, quando quiser saber mais sobre seu verdadeiro poder vá até a sala 03 na torre leste.

Austin pegou o papel amarelado e o observou, era um papel comum sem nada escrito, tirou os olhos do papel e foi ver com Silvers que já não estava mais lá.

Assustado, o garoto voltou a caminhar até o quarto, onde chegou vestiu seu pijama e se jogou em sua cama.

Todas suas roupas e coisas estavam jogadas na cama que ficava do outro lado do quarto, em pouco tempo de estadia no local Austin já o tinha deixado o seu antigo no orfanato em Tóquio.

Talvez a realidade não seja tão boa quanto ele imaginava, as coisas que ouviu de Stin ainda o atordoavam, será que ele era realmente fraco? Será que o que Silvers falou é verdade?

Algumas horas se passaram e como um som distante Austin ouvia uma voz:

-Austin! Austin! Acorda!

O garoto foi abrindo os olhos lentamente e com a visão ainda embaçada reconheceu Lancaster.

-O que foi?

-E você ainda pergunta? Soube o que aconteceu, por causa de um incidente você sai sem aviso e perde todas as aulas?

-Eu não quero ficar mais aqui! Não sirvo pra ser exorcista me desculpa. –disse enquanto se levantava.

-Estamos em uma situação da qual você não pode mais escolher, você deve compreender!

-Quantas horas são agora?

-Estamos na hora do almoço, se apronte e venha almoçar comigo, você terá mais aulas à tarde.

Sem discutir mais, Austin se levantou e foi se trocar, de certa forma toda vez que ele conversava com Lancaster se acalmava e calma é o que ele precisava no momento.

Vestiu o outro uniforme novo que ganhara e acompanhou Lancaster até o refeitório que estava muito diferente das outras vezes em que fizeram o mesmo.

A maioria das mesas estava ocupada, se ouviam vozes e risadas por todos os cantos, adolescentes de quinze anos assim como Austin faziam brincadeiras e riam alto enquanto jovens entre vinte anos conversavam e liam livros e cadernos; Era clara a separação entre os anos, do primeiro ao quinto ano, cada turma ocupava um canto do refeitório.

Lancaster e ele se sentaram em uma mesa pequena perto dos alunos do quinto ano:

-Estou ansioso para a nossa primeira missão dos quintanistas, ainda mais agora que elas serão nível A e B. –disse um jovem de cabelos loiros.

-Sim, mal posso esperar para usar aquela arma. –respondeu um rapaz moreno.

Austin observava alguns primeiranista que o encaravam e cochichavam algo.

-Sobre o que aconteceu, eu sinto muito Reiko. –começou Lancaster.

-Você não tem nada a ver com isso.

-Sou seu tutor e tudo que acontece a você tem a ver comigo.

-Dane-se. –disse desviando o olhar dos primeiranistas.

-Você não deve se sentir fraco porque perdeu para o Dário Stin, todos aqueles que riram de você perderiam também, Stin não esta no mesmo nível que a turma.

-Por quê? Ele não tem a mesma idade? Não é o primeiro ano que estuda aqui?

-Existem três formas de uma pessoa ter a capacidade de se tornar exorcista, pessoas comuns não podem ver, sentir ou tocar em um demônio por isso não podem ser exorcistas, mas aquelas que passaram por uma dessas três situações são diferentes das demais. A primeira forma é sobrevivendo a um demônio, às vezes por algum motivo um demônio resolve atacar diretamente uma pessoa comum e muito raramente essa pessoa sobrevive e por ter sido tocada ela passa a vê-los, a segunda forma é pertencendo a um clã de exorcistas, a pessoa nasce com os olhos capazes de ver coisas do outro mundo e são predestinadas a se tornarem exorcistas ,e a terceira é tendo um ligação muito forte com um ou mais demônios ou criaturas malignas que é o seu caso.

-E qual é o caso dele?

-O pai de Stin era um exorcista conhecido em todo mundo, era um dos mais poderosos e ajudou a exterminar muito demônios e isso o fez ser odiado, como retaliação um demônio muito poderoso que vaga sobre nosso mundo foi até sua casa e assassinou a ele e toda sua família, de alguma forma Stin não foi morto mesmo sendo uma criança de cinco anos. Depois disso tudo ele foi adotado por um clã famoso e treinado desde então para se vingar desse demônio.

-Por isso ele é tão forte. –disse Austin enquanto procurava Stin entre as pessoas.

-Lembre-se disso Reiko, há duas coisas que deixam alguém mais forte, o amor e o ódio. Aquele garoto é um prodígio, e sua força não é tão menor que a minha.


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 Bom galera, isso é tudo... ah me desculpem pelos erros de gramática ou de concordância que possam ter ocorridos já que eu não reli pra corrigir(preguiça)

FUI!!!


2 comentários:

  1. Primeiramente eu vou lançar uma hashtag:
    #NósQueremosAltosFanserviceDessesPiás

    O Austin levou um olé incrível do Dário, gostei! Adoro quando isso acontece com o personagem principal, é legal -qq
    "Frida"... Eu achei esse nome engraçado hudfkdshfdsuighuighfui
    O capítulo ficou ótimo, Shu! Continue assim!

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  2. Adorei o capitulo! *-* esse Dário Stin é muito bom! u-u tadinho do Austin kkkkkkkkkk mas ele vai melhorar e ficar mais forte, pra próxima luta! 0/

    Kissus♥

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