Hallo kinder! Como vão vocês? Chegay aqui trazendo mais um capítulo de Scarlet Project *joga confete* e esse tem uma coisinha diferente e que eu vou continuar pondo aqui na fanfic que é o Akira sendo a experiência da galerinha do mal do laboratório! Eu particularmente gostei muito desse capítulo, assim como todos os outros menos o cinco, porque o cinco era a obra feita quando eu estava morta de sono e não passava de uma introdução para esse capítulo que eu amei escrever!
Então, aproveitem e boa leitura!
Akira
Não fazia muito tempo que eu estava naquele local, mas a dor
que eu sentia há algumas horas fazia com que os momentos passassem como uma
eternidade. Uma eternidade sofrida e dolorosa.
A dor da tortura. A dor que eu, agora o experimento vinte,
um simples corpo sem identidade passava. Sequer anestesia foi utilizada para
seja lá o que for que fizeram comigo.
Sentia uma dor horrenda por todo meu corpo, meus batimentos
acelerados, minha visão um pouco turva,tossia sangue, tudo girava, cada veia de
meu corpo pulsava e eu me contorcia contra o chão iluminado na cor verde
daquela sala de paredes metálicas negras, com um vidro negro também, de onde provavelmente
me observavam.
Ouvi uma porta se abrindo e vi uma mulher de jaleco
acompanhada por dois homens com roupas que só se usam em operações cirúrgicas
que carregavam uma maca. Uma maca feita de metal. Eles se aproximaram de mim,
me colocando na maca e agilmente prendendo meus braços e pernas, deixando
apenas a minha cabeça livre.
-Seja bem-vindo a sessão de teste de resistência, vinte!-
Ouvi a mulher que estava próxima falar, com um sorriso totalmente amigável. E
entre gritos de dor eu fui sendo levado por um corredor metálico branco, todo
iluminado por luzes brancas.
Eu passava e via muitas portas metálicas, com números
estampados em preto “19,18,16,15,14...” haviam mais pessoas nessas condições?
Passei em frente a diversas salas, e paramos em frente a uma
que me chamou a atenção: Uma sala com uma porta de vidro, com o número cinco.
Aquela porta tinha manchas de mãos, manchas de sangue e logo atrás dessa porta
eu podia ver um garoto de cabelos brancos, branquelo e que me encarava através
do vidro, com o corpo magro sujo de sangue, gazes sujas com o mesmo vermelho e
cicatrizes. Aquela cena me causou um nó na garganta e eu tossi mais sangue.
-Está vendo, vinte? Ele é um garoto forte! Você deve ser
como ele!- E deu um sorriso amigável e que me dava vontade de espancar ela até
a morte. Ela falava aquelas coisas sem utilidade para mim e eu provavelmente
sofreria muito nas mãos dela, eu sabia disso só pelo maldito sorrisinho e o
jeito que ela falava.
Logo entramos em uma sala branca, com apenas uma espécie de
“tubo” cheio de água e algumas pessoas com pranchetas e de máscara cirúrgica.
Me soltaram e eu tentei lutar contra as pessoas que
colocavam uma máscara com canos em mim e com rapidez me jogavam naquele “tubo”,
colocando fios em mim e conectando a máscara, para receber oxigênio.
E numa fração de segundo eu comecei a sentir uma seqüência
de choques fortes percorrendo o meu corpo e a dor só aumentou. Eu estava
desesperado e me debatia, eu ia morrer ali. Eu ia morrer de uma forma
desnecessária. Eu sentia medo.
Medo de morrer de tal forma.
Medo de não poder conhecer as
tantas coisas que eu ainda poderia ver mundo afora.
Medo de nunca mais poder ver o
Jun. Aquele que era irritante, mas eu amava.
Medo de não poder realizar mais missões.
Senti mais alguns choques doloridos e meu corpo começava a
amolecer, eu não tinha forças, eu agonizava, meu corpo estava começando a
enfraquecer. A minha visão começava a ficar embaçada e mais turva do que já
estava e minha cabeça começava a pesar. A inconsciência apoderava-se de mim.
♣
Jun
Estávamos quase chegando a então entrada para a nova São Petersburgo.
Ivanovich estacionou o jipe dentro de uma garagem cheia de escombros e até
mesmo com alguns cadáveres.
-Por que parou aqui, Ivanovich?- Perguntei para a capitã e os
rapazes fizeram a mesma pergunta que eu.
-Vocês não pensam, né? A próxima região é um campo aberto.
Andar de jipe por ali chamaria muito a atenção. Se fosse para chamar a atenção,
eu vestia vocês com um vestido verde-limão e mandaria vocês entregarem vodka
para os guardas!- Senti um pouco de irritação na voz dela. Céus, como éramos lerdos.
-Disse a pessoa que tem o cabelo mais branco de toda a Rússia.
- Ouvi Viktor provocando e lá estava eu e Marshall, apenas assistindo. Eu
estava totalmente desesperado para salvar meu pequeno, mas se eu tentasse
interromper, tenho certeza que eu perderia minha cabeça.
-E eu vou falar o que de você, que nunca apaga o fogo desse
cabelo?
Vi Marshall se aproximar alguns passos para perto deles,
interrompendo alguma coisa que Viktor ia responder para Ivanovich.
-Vocês sabem muito bem que podem se dar bem, sabe, os
opostos se...-
-Marshall! Seu babaca de primeira categoria! Vai tomar o seu
chá das seis com a rainha e...
-CALEM A BOCA! NÓS TEMOS ALGUÉM PARA SALVAR! NÃO É MOMENTO
PARA FICAREM SE PROVOCANDO!- Gritei. Aquela discussão estava me irritando. Tínhamos
alguém para salvar e mesmo assim eles conseguiam arrumar algum motivo para
brigar entre eles. O silêncio reinou no local e eu vi Scarlet tirando um papel
dobrado do bolso e uma canetinha vermelha com um pompom colorido e cheio de
penugens.
-Muito bem, preciso de alguém que me fale como está a
segurança do local, pois como estou desaparecida há três anos os padrões podem
ter mudado. – A capitã começou e logo Viktor se aprontou em dizer.
-Continua o mesmo padrão de sempre, cinco em frente aos
portões de entrada que só foram substituídos por novos no mesmo padrão dos
antigos. Sem qualquer reforço ou coisa parecida.
-Ótimo, ótimo... E o posicionamento dos guardas?
-Continua o mesmo também, em frente ao portão.
-E as câmeras de segurança?
-Só aquelas três de sempre, com conexão aos alarmes e com
resolução e zoom monstruosos.
-Ótimo!- E um desenho começou a ser feito na folha de papel
rapidamente, mostrando o campo, os guardas, os portões, nós e os dutos de
ventilação.
-Muito bem, prestem atenção. O nosso principal problema são
as câmeras. Elas devem ser eliminadas primeiro, então iremos pelo caminho de
escombros no lado esquerdo, indo até a parte superior dos portões e cortando
todos os cabos com as facas, logo os sensores e as câmeras não serão mais
problemas. O nosso segundo problema serão os cinco guardas, os quais devemos
matar discretamente e puxar os corpos para a parte superior. Eu fico com os
dois que estarão do lado direito, Jun fica com o do meio, Marshall fica com o
que está do lado esquerdo do guarda do meio e Viktor fica com o último da fila,
falando da direita para a esquerda. Entenderam?- Todos nós fizemos que sim.
-E como entraremos capitã?- Perguntou Marshall.
-Pela porta reserva que fica dentro da ventilação. Por isso
teremos que reiniciar as hélices. Quando reiniciadas ficam por exatamente um
minuto inativas, então precisaremos ser rápidos. Essa porta irá dar numa
escadaria abandonada e nós teremos acesso total para a cidade. Entenderam?-
Assentimos novamente e a capitã estendeu para nós algumas máscaras de gás,
pedindo para que nós as colocássemos e vestíssemos os nossos capuzes, para que
fosse uma forma de disfarce.
Scarlet
Estávamos todos abaixados no chão, sendo ocultados pela
grama alta que crescia por toda a extensão daquele campo. Eu havia explicado a
eles como se movimentar sem ativar os sensores e alarmes daquele local. Eu
torcia para que eles não errassem um passo, pois qualquer deslize e passaríamos
dessa para melhor.
Fomos nos rastejando até chegar a seqüência de escombros,
nos levantando lentamente e sem qualquer ruído, passando por trás de inúmeros
blocos empilhados, grades, pedras, placas metálicas, pedaços de asfalto... Sem
nunca baixar a guarda e sem fazer qualquer ruído. O pessoal da guarda das
cidades subterrâneas eram todos de elite, verdadeiros profissionais no quesito
matar.
Chegamos rapidamente até o nosso destino: A parte superior
dos portões de entrada.
-Que horas são agora, Marshall?- Perguntei para o rapaz e
ele retirou de seu bolso um relógio que parecia ser um modelo muito antigo.
- Dezessete horas, Ivanovich.
-Então vamos logo, dezessete e quinze é a hora em que fazem
a troca dos guardas.- Apressei-os para chegarmos mais perto do portão. Teríamos
que ser rápidos, pois quando o pessoal substituto visse os outros guardas
mortos, reforçariam a segurança de um jeito inacreditável, pois a cada cabeça
cortada, nasciam mais três no lugar.
Escalei por primeiro a parte superior dos portões, sendo
seguida pelos rapazes. Peguei Kaya, a minha tão querida katana que usei em
inúmeras missões e cortei com precisão todos os fios de uma das câmeras e os
rapazes com seus facões se encarregaram das demais.
Rapidamente dei o sinal para que matassem os guardas e assim
foi feito, matamos com cortes precisos e puxamos eles para cima, quase nos
contorcendo para não cairmos enquanto puxávamos os cadáveres. Deixei apenas um
vivo para que pudéssemos conseguir informações.
-Ei...Capitã, porque você deixou ele vivo?- Perguntou Jun.
Imobilizei o homem que tentava fugir, segurando as mãos dele
atrás de sua cabeça e com a outra mão eu segurava minha katana, rente ao
pescoço do guarda.
-Me diga, cãozinho da Central de Segurança, qual é a senha
para acessar os controles de ventilação? Poupo sua vida se for um bom garoto.-
Falei sem qualquer emoção na voz. Aqueles caras da Central de Segurança eram
uns verdadeiros desgraçados, mataram tantos da Obshchestvo e civis inocentes
que eu não me importava de matar eles.
- Não perderei minha honra como soldado da Sagrada Cidade
para contar algo assim à vocês, os pobres coitados do lado de fora, mulher.-
Respondeu de forma ríspida e riu ao final, aquilo me irritava.
-Honra como soldado?! Por favor, não me fale algo como isso!
Há muita honra por acaso em matar dos meus e civis inocentes por serem uma
“inconveniência ao Governo”?!
- Estão sendo como nós então, se estão matando.
- Mas vocês são diferentes, não são dignos de pena alguma.
Eu não perdôo nenhum de vocês pelo o que fazem. Agora pare de tentar enrolar e
me diga a senha.
-Não!
- Me diga a senha e eu pouparei a sua vida. Veja que legal,
se você for um bom garoto, eu deixo você livre para relatar que viemos fazer
uma visitinha, esqueceu que os seus superiores vão adorar caçar mais algumas
pessoas?- Dei uma risada ao final, falando tranquilamente, sem exibir qualquer
sinal de raiva.
- NÃO ABRIREI MINHA BOCA PARA DIZER ISSO!-
-Tsvetkov, venha cá, segure ele para mim.- Pedi para Viktor,
que veio rapidamente e segurou-o com força e eu fui para a frente do homem,
apontando minha katana para ele.
-Então parece que eu vou ter que fazer as apresentações para
te convencer...? Que chato...- Falei.
- Aquele garoto ali, é o Marshall. O nosso Inglês do Machado
invadiu uma Cidade Subterrânea da França para salvar reféns e enfrentou homens
armados só com seu machado. O outro, é Jun, um garoto que fez a desgraça da
base cinqüenta e cinco acontecer num atentado para salvar sua mestra Nastya. -
Fiz uma pausa, sentindo que certamente Jun me encarava surpreso de como eu
tinha conhecimento daquilo. Nastya havia me contado. – E Jun estava sozinho. -
Sobressaltei esse detalhe.
-Quem está te segurando é Tsvetkov, o responsável pelo
planejamento contra o ataque do protocolo de extermínio, no inverno de quatro
anos atrás, você deve conhecer. Ele fez a maior contagem de mortos naquele dia,
matou quinze de cinqüenta. - A face do soldado já havia se tornado um meio
espanto, pois eu tinha certeza de que esses acontecimentos deviam ser muito
comentados entre eles.
-E você?- Perguntou com desprezo, dando um sorriso torto.
-Ivanovich. – Falei apenas o meu
sobrenome, que era o meu pseudônimo. Nada mais era necessário, pois eu tinha um
histórico gigante de ataques para resgates, invasões em diversas cidades além
da presença na terceira guerra e um período de sobrevivência incrível,
caminhando até São Petersburgo.
- A...A senha é 8537400, mulher.
Mas não pensem que estou com medo de vocês, eu vou relatar a invasão para os
meus superiores e...Vocês não sairão vivos daqui...- E deu uma risada insana.
Ignoramos ele e fomos em direção a central de controle ao lado dos dutos de
ventilação. Marshall fez questão de estourar a tampa com o machado.
-Não era melhor ter matado ele,
Ivanovich?- Perguntaram Viktor e Jun.
- Ele já vai ser morto, por ter
dado a senha para nós e não ter tentado nos matar. Ele será considerado uma
inutilidade para o Governo, pois eles seguem o pensamento “de que adianta um
soldado se ele não protege a cidade?” e vão reparar a nossa invasão uma hora ou
outra, pode ter certeza.
- A tampa do controle de ventilação
tá aberta.- Marshall avisou e Jun se aproximou do local, que tinha uma espécie
de computador.
-Qual a senha, Capitã?
-8537400, Jun.- O rapaz digitou
habilmente a senha e logo acessou toda a central, entrando em diversos menus
diferentes, que indicavam diversas coisas, até que encontrou um que indicava o
funcionamento geral. Ele colocou a mesma senha novamente e então, desligou e
ligou rapidamente o sistema de ventilação. O monitor mostrava em vermelho os
sessenta segundos que teríamos para passar pelas hélices da saída dos dutos.
-Vamos!-Alertei e fomos correndo,
os rapazes entraram por primeiro e eu atravessei as hélices por último, porque
caso houvesse mais algum guarda, eu me encarregaria dele.
Golpeamos a porta com força, até
que ela cedeu. Estávamos agora na vista privilegiada daquela cidade, naquela
escada. Havíamos entrado na enorme cidade que erguia-se por debaixo da terra.
O lugar onde as pessoas apenas
conheciam o céu artificial, criado holograficamente. O lugar onde tudo era
artificial. O lugar onde ninguém sabe o que é natureza. O lugar onde você vive
submisso ao Governo mas não sabe. O lugar onde só há um criminoso: O Governo. O
lugar onde há a mais falsa segurança do mundo. O lugar construído em cima de
mentiras horrendas ocultas, assim como nas outras cidades.
Sejamos bem-vindos a Nova São
Petersburgo, um lugar tentador, uma verdadeira casa de gengibre, um lugar com
as fundações cravadas na mentira e na crueldade.
Cá estávamos nós, olhando para a
cidade sendo colorida por painéis de LED coloridos, cheio de arranha-céus e algumas
residências das pessoas mais simples. Cá estávamos nós, cada vez mais perto de
salvar Akira.
-Scarlet Project-
Acreditem. Eu não queria matar os guardinhas. Mesmo sabendo o quão maus eles são. Isso tudo porque parece que o pessoal da organização é igual ou pior, matando, manjando dos paranauês dos homicídios e atentados O.o
Logo logo teremos mais um personagem e mais cenas Akira x Jun e possíveis flashbacks do Aki!
Eu não tenho muito o que dizer nessas notas finais, apenas que eu amei fazer a discussão entre Viktor e Scarlet e descrever a canetinha que ela usou para desenhar a estratégia!
Então, o que acharam?
Verde limão? Vodka? WTF? Imaginei a Nyu dizendo essa bagaça -qq
ResponderExcluirEu não senti pena dos guardinhas -nossa, eu sou tão má- não sei porque, mas não senti pena deles -problem?- Me pareceram maus, como a Scarlet falou u.ú
Aki-chan bora te salvar o/
Me imaginou falando isso? WTF?? -qq
ExcluirNão foi bem pena é que sei lá, o pessoal da organização parece perder a pose de 'mocinhos' O.o kkkkkk
Eles são maus, principalmente os que sequestraram o Akira T^T
Eu também não senti pena dos guardinhas! O.O (Era pra senti??! o.O kkkkkkkk!) eles pareciam do mau mesmo! ^u^ kkkkkkkkkk! vai ter cenas Akira x Jun??! Nãoooooooooooooooooooooooooo!! (O Akira é MEU! Ò------Ó Nyu ele é MEUuuu!! :(( ) kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!! Adorei o Capitulo! o/
ResponderExcluirNão era para sentir pena deles :v ahsghjddhsd Sim, vamos ter Akira x Jun yaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa nós vamos ter Akira x Jun ò.ó -Finge que você é o Jun, problema resolvido kkkkkkkk
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