Scarlet Project 11- Monochromatic broken skies

Oi lá! Olhem quem apareceu, eu! -q Imaginem a cena em que me encontro agora: três da manhã, escrevendo com sono, mas tanto sono que acabou saindo um Akira escrito como Aquira e ouvindo a música do capiroto na cama do Ruki -q Entendeu? Pois é, nem eu. Então, aqui está o capítulo onze, que demorou mais para sair do que eu acordando hoje de manhã que ainda não chegou. Boa leitura!

Essa capa é o céu de Guaratuba -q

A comemoração que haviam feito para nós em ocasião do sucesso da missão de resgate havia sido ótima. Eu adorava momentos como aqueles, eram incrivelmente raros na minha vida. Desde que eu havia lutado na terceira guerra, as coisas se resumiam apenas em morte, sofrimento e dores de cabeça (literalmente). A vida que eu havia levado quando adolescente pareciam coisas irreais, distantes. As coisas nunca mais seriam tão agradáveis como naqueles tempos, que se trancaram no passado e deram lugar a tanto sofrimento e mistérios que a Scarlet de antigamente jamais acreditaria que são tão reais.

Agora, após momentos tão agradáveis junto do pessoal, eu subia as escadas cheias de entulho do edifício em que Jun e Akira haviam se acomodado. Eu gostaria de ter ficado mais tempo, mas se era para voltar para casa no mesmo dia, ainda não poderia ter anoitecido, por que esse período era especialmente perigoso por culpa das patrulhas dos militares da Cidade.

Caminhei mais alguns metros, até chegar ao corredor onde havia duas portas, um apartamento abandonado e o outro pertencente aos rapazes. Bati na porta e avisei quem era, logo um Jun com um sorriso de orelha a orelha surgiu, dando espaço para que eu adentrasse no apartamento.

-Olá Scarlet! Vejo que a comemoração foi interessante!- Falou ele com entusiasmo ao olhar as caixas que eu levava, em uma delas estava à espada, e nas outras estavam umas garrafas de bebida que eu havia ganhado e mais alguns doces que eu havia pegado. Jun pegou as duas primeiras caixas e eu apoiei a caixa da espada numa estante que estava localizada num espaço “atrás” da porta.

Olhei para a sala e percebi qual era a razão da animação de Jun: Akira havia acordado. Ele era o único que fazia cafés tão bem arrumados e era um desses que estava na mesa.

-Parece que o Akira acordou, onde está...

-Capitã!- Ouvi a voz do menor ecoar e no mesmo instante me virei, sendo recebida por um abraço carinhoso do mesmo. –Obrigado por ter me salvado, Scarlet! – Continuou ele com entusiasmo. Akira não parecia ótimo, ele estava ótimo. Quem olhasse para ele nem desconfiaria que horas atrás nós havíamos o resgatado quase morto. O mesmo para nós, que apesar dos ferimentos e bandagens, ninguém diria que estávamos em uma missão de risco, arriscando nossas vidas de forma veemente.

-Posso abrir essa caixa, Scarlet?- Jun manifestou-se, tirando-me de meus devaneios. Ele apontava para a caixa com os doces maravilhosos que só o jovem Dmitri sabia fazer. Antes de se tornar um fugitivo, ele contava que ajudava sua mãe com o negócio da família, uma pequena confeitaria.

-Claro que pode, trouxe isso para vocês!- Falei e o rapaz abriu a caixa. Ele e Akira arregalaram os olhos ao ver tantos doces tão decorados e em uma quantidade enorme.

-São lindos!- Exclamou Akira, que foi em direção a caixa, pegando um doce e provando-o, dando um sorriso em aprovação.

-Shiiiiro!- Ouvi a voz daquele garoto branquelo e logo ele apareceu, correndo animado em minha direção, quase tropeçando na barra das calças folgadas de moletom, já que apesar de aparentar seus dezesseis anos era bem baixinho. Ele me abraçou de forma breve e bastante tímida.

-Claaay, Shiro fome!- Falou ele, apontando para a mesa posta, com uma variedade de comidas.

-É mesmo, o café!- Ouvi Akira falar, enquanto colocava alguns doces cuidadosamente em cima de um prato de cerâmica branca e se dirigia até a mesa, colocando o prato de doces junto com os outros alimentos. –Sentem-se.- Ditou ele e todos nós fomos até a mesa.

Peguei cuidadosamente o que queria e todos nós começamos a comer, Shiro parecia ter um apetite enorme.

- O que faremos com ele?- Perguntou Jun, olhando para o branquelo.

-Acho que devíamos fazer perguntas à ele, para saber mais sobre o laboratório e dar início a uma investigação, já que também temos o Personal Screen que recolhi na base abandonada e invadir os sistemas do governo da Cidade.

-Isso é uma boa ideia... Poderíamos encontrar o propósito de dar poderes à pessoas...- Akira concordou.

O café prosseguiu tranquilamente. Discutimos à respeito desse início de investigação e decidimos que já deveríamos começar o interrogatório de Shiro, tínhamos certeza que ele responderia bastante tranqüilo.

Os rapazes se aprontaram em procurar por itens que seriam essenciais para o interrogatório, algum bloco com folhas e um lápis e logo já estávamos todos na sala de estar daquele confortável apartamento.

-Shiro, poderia nos dizer algumas coisas?- Perguntou Akira gentilmente. Deveríamos deixar Shiro o mais confortável o possível para que não houvessem problemas.

-Shiro sim!- Respondeu animadamente e fiz um sinal para que Jun anotasse as respostas do rapazinho.

-O que fizeram com você no laboratório?- Perguntei, sem esboçar qualquer tipo de expressão.

-Dói...Shiro agulha, frio... Sangue... Shiro medo!-Respondeu, de forma confusa mas compreensível. Ele se referia a uma injeção que provocava dores alucinantes e testes de resistência.

-Mais algo...?- Perguntou Akira.

-Shiro foge teste e Shiro quase morre... Mas Shiro é mau e a sala ficou com sangue dos moços... Shiro muito mau, mau, mau, MAU!- Quase berrou o final da frase e entrou num choro que parecia que iria durar por algum tempo.

-Shiro, lembra-se mais de algo?- Perguntei e os rapazes me olharam com dúvida. Eu iria continuar um interrogatório mesmo que Shiro estivesse aos prantos? Sim, eu iria.

-Shiro lembra que não lembra que perdeu, acordou laboratório...- Falou naquela mesma forma confusa. Ele lembrava que não lembrava de algo, perdeu o que era o que lembrava ter esquecido. –O medo tomou conta de mim quando...-Ouvi a voz de Shiro com uma entonação totalmente séria, mais grave, não parecia ser ele. Aquilo que eu havia ouvido tinha sentido ao mesmo tempo que não tinha sentido algum, o que ele disse havia causado em mim um misto de confusão e surpresa. O que havia sido aquilo? Uma recuperação parcial de memória?

-Shiro...?- Jun manifestou-se, olhando-o com surpresa. Ele nada respondeu, apenas tombou para a frente, totalmente desacordado, dando tempo apenas para segurá-lo e sentir uma dor semelhante a uma facada em minha cabeça, seguida de uma tontura. Senti-me desacordar.

-Scarlet Project-

Acabei o capítulo na melhor parte! Amo fazer isso u-u Agora esperem até o próximo! 

Bugaram com algumas partes? -q Logo logo as confusões começam, se preparem! Mas isso só acontece se não voarem no meu pescoço por esse capítulo!

Gostaram?

Boa noite, vou dormir, antes que eu acabe cantando na postagem, tô estranha, acho que é o sono, ah, durmam com o Kaya -q WAT? Sai fora, Kaya me assusta e-e  Durmam com... Com... O...Takeroto? -q (tuntz tuntz, Devil on the bed -parei-), ah, vou me recolher com o meu Aoizitos que tá escondido no escuro u.u
Lembrando: Logo vai ter side do Aki e do Jun! ~
Vamos, Aoi, letis gou