30/06/2014

Scarlet Project 12- Increasing Danger












Hallo -q Como vão vocês, os dois filhos e o cachorro? HEIN?! WHAT THE HELL?! Já falei que Adams é a minha macumba para me concentrar para escrever? Aquelas músicas são incríveis -q E os clipes também... E o Adam e o Shota são lindos... E...Eu amo cantar Dizzy Love! Ok, parei. Eu ouvi tanto Adams ontem que sonhei que eu era o Shota... Eu fiquei tipo "que?" -Tá, agora eu parei de vez, só vão lá ouvir Dizzy Love -q
Eu sei que demorei eras para atualizar Scarlet Project, mas tudo se juntou de uma vez: falta de tempo e meu computador estragando (eu perdi todos os capítulos e estou reescrevendo-os). Já era para eu atualizar ontem, mas eu acabei decidindo dar continuidade a uma parte da oneshot que estou escrevendo com uma moça desu aí -q
Sem mais delongas, boa leitura!


What a desgraça de capa -q Essa seringa é a minha caneta -q














Minha cabeça doía e tudo estava escuro. Lentamente começava a recobrar a consciência, conseguia ouvir as vozes distantes de Jun e Akira, que pareciam discutir sobre alguma coisa séria. Abri meus olhos lentamente, sendo pega por uma tontura incômoda. Percebi que eu estava no mesmo quarto em que acordei quando fui achada.

Levantei-me lentamente e fui em direção da porta, logo abrindo-a. Naquele momento o que eles falavam se tornava mais claro, tinha a ver com a minha situação e a nossa resistência, a Soprotivleniye Mertvykh, ou como eu costumava chamar, a Obshchestvo.



-Deveremos mesmo acordá-la, Christer?- Akira, ou Alexander, perguntava inseguro a seu companheiro.



-Sim, Alexander. Está certo que ela estava com uma parência doente, mas a Mertvykh precisa dela!- Jun ergueu o tom de voz e era possível sentir certo desespero da parte dele.

De uma vez por todas decidi acabar com aquela discussão, que com certeza já se desenrolava há um bom tempo. Saí calmamente da lateral da estante onde eu me escondi, vendo os dois me olharem com rostos espantados.



-Capitã!- Akira levantou-se da mesa onde estava sentado. Seus olhos tinham um brilho estranho, continham um medo evidente.



-O que houve, rapazes?- Perguntei aos dois, olhando especialmente para Jun que mantinha um olhar sério e apoiava as mãos na mesa de madeira.



-Assassinaram os líderes, Scarlet. A central está um caos. Hoje pela manhã tivemos a notícia que eles foram brutalmente assassinados. Os corpos foram encontrados por companheiros em uma rua do centro.- Respondeu Jun.



-E há quatro dias uma parte de nossos sistemas foi danificado. Parece que estamos começando a sofrer ataques exteriores, Capitã.-Completou Akira. A situação estava começando a piorar para nós, teríamos que fazer alguma coisa. Já não era de hoje que éramos uma organização perseguida pelo governo, sempre fomos uma pedra no sapatinho deles.



-E quanto ao Shiro, onde está ele?- Perguntei, já que até agora eu não havia visto onde ele estava.



-Eu e Akira levamos ele para a Nastya, já que aqui não é um lugar seguro. Ele está bem, porém não mostra que irá acordar.- Respondeu Jun.



-Ótimo, ótimo... Agora vamos até o QG, preciso ver como estão as coisas lá.- Disse, pegando meu casaco negro que estava esticado em uma cadeira e vestindo-o rapidamente.- Armem-se até os dentes para sair, o perigo aumentou e se ele nos confrontar não é só com um revólver que iremos ganhar.- Ordenei.



-Sim, Scarlet!- Os dois disseram, indo diretamente até o quarto onde guardavam um verdadeiro arsenal. Enquanto esperava os dois olhei ao redor da espaçosa sala, vendo que minha preciosa katana estava no mesmo lugar em que eu deixei. Peguei-a e coloquei naquela espécie de “cinto” que cruzava minhas costas.



-Ivanovich, já podemos ir!- Ouvi a voz de Akira e no mesmo instante me virei, vendo eles mais armados do que eu havia imaginado.



-Aqui Scarlet, suas armas...- Jun estendeu-as e eu as coloquei nos coldres. Agora já estávamos prontos.

Seguimos em direção da porta, a qual era absurdamente reforçada. Akira abriu-a sem qualquer dificuldade e logo já estávamos descendo a enorme escadaria preenchida por entulho e com suas paredes marcadas por buracos de projéteis, evidências de tempos passados, quando o mundo se estilhaçou e entrou num período de silêncio que perdura até os dias atuais.

Em pouco tempo já estávamos nas ruas abandonadas e quietas que antes eram movimentadas, cheias de cor e vida. A atmosfera desta quarta-feira estava estranha, carregada. Eu sentia um perigo iminente, tão concreto que eu jurava poder tocá-lo como se fosse uma pessoa. O céu cinzento que anunciava que uma tormenta viria em breve também contribuía para que o clima ficasse cada vez mais pesado de se aguentar e eu estava começando a criar certa paranoia, olhava para todos os lados a cada minuto. Eu tinha a certeza de que esta caminhada até a avenida Nevski (onde eram as instalações da Central) seria um pouco desesperadora.



-Jun... Eu estou com medo.- Ouvi o moreno dizendo, enquanto olhava fixamente para o chão. Instantâneamente o rapaz de cabelos loiros aproximou-se dele, passando um de seus braços pelas suas costas, dando uma espécie de abraço. Jun era um rapaz muito gentil e se preocupava muito com Akira.



-O clima está realmente pesado hoje... Mas não se preocupem, logo estaremos chegando ao nosso destino.- Disse, numa tentativa de acalmá-los, pois Jun também tinha um semblante de preocupação estampado em sua face.

A caminhada prosseguiu totalmente silenciosa após isso. Eu continuava a olhar para todos os lados, pois as ruínas haviam se tornado mais perigosas do que já eram, já que tínhamos um assassino à solta.



-Por favor... Tenha piedade de nós!- Ouvi um grito choroso vindo de não muito longe, o som deveria estar vindo além de uma espécie de “beco” que cortava o espaço entre dois prédios. Após aquele local, se bem me lembrava, era uma rua bastante aberta.

Decidi correr até lá, sendo seguida pelos dois rapazes.



-Scarlet...- Akira murmurou espantado ao ver a cena. Ali estava uma mulher ajoelhada que aparentava ter seus vinte anos e um garotinho que deveria ter seis anos ou menos. Havia dois soldados em volta da mulher, um deles apontava um fuzil para sua cabeça e o outro olhava-a friamente. Não havia exceção para o garotinho, ele estava imobilizado por outro soldado que apontava um revólver para sua cabeça.



-Vamos logo, vadia! Eu não tenho tempo para dramas! Me diga onde estão aqueles desgraçados!- Bradou o homem, dando-lhe em seguida um chute em seu rosto, que já estava ferido.



-Capitã... Nós não...?- Ouvi Jun murmurar.



-Não, Jun. Se fizéssemos isso estaríamos entregando a nós e a Soprotivleniye. Não há nada que possamos fazer por eles.- Respondi, voltando a olhar a cena.



-Eu não sei, senhor! Tenha piedade!- Gritou a mulher, desesperada, agora levando mais um golpe.- Poupe meu irmãozinho pelo menos...



-Petrov, atire.- O homem que fazia as perguntas ordenou ao que segurava o garoto. No mesmo momento um disparo foi dado. Um disparo à queima-roupa na cabeça do pequeno, que caiu morto no mesmo instante.



-Mark!- Gritou a mulher, correndo em direção do irmão que não pôde alcançar, pois no mesmo momento em que se moveu, o tiro de fuzil foi dado certeiramente em sua cabeça, fazendo com que a mesma ficasse destruída.



-Vamos, rapazes. Já vimos coisas demais por hoje e temos que nos apressar.- Disse, enquanto já me virava e ia embora, já sendo seguida novamente. Não gostava de presenciar cenas como aquelas, porém eu não podia fazer nada a respeito.



-Por que, Scarlet?! Por que?!- Akira começou a falar em um tom de voz alto e as lágrimas já começavam a aparecer. Para tentar acalmá-lo, Jun o abraçou novamente.



-Eu não podia fazer nada, Akira. Aqueles desgraçados andam com câmeras embutidas em seus uniformes que em tempo real mostram o que eles estão vendo. Mesmo que os matássemos os nossos rostos já seriam vistos e seríamos cercados em questão de pouco tempo e xeque-mate para eles.- Respondi, friamente. Apesar de odiar ver tamanhas injustiças, eu já havia visto muitas coisas piores, logo, já estava acostumada com a crueldade humana.



-Vamos... Ou acabaremos sendo achados...- Disse Jun, com um olhar triste no rosto enquanto abraçava o moreno, que chorava.

Continuamos a andar por mais alguns minutos, até que chegamos em frente a enorme porta que nos separava do interior da Central. Conhecia muito bem os protocolos de segurança que tínhamos, então pude deduzir que levantaram a “fortaleza metálica”, já que estávamos entrando num estado de risco, então ergui uma pequena e discreta tampa que havia fixada na parede e ali estava a fechadura de leitura ocular. Posicionei-me em frente daquele dispositivo, que liberou um feixe de luz, me identificando e permitindo a nossa entrada.

As portas comuns e surradas se retraíram para o lado e duas portas enormes e metálicas se abriram logo depois, na vertical. Entramos rapidamente e logo elas se fecharam simultâneamente. Todos os lados daquele prédio foram blindados com um sistema incrível do qual fazia paredes metálicas surgirem por dentro, deixando a parte de fora apenas como um disfarse. Esta era a fortaleza metálica.

Seguimos pelos corredores até chegar ao salão. O que encontramos ali foi uma completa cena de desordem. O enorme local estava cheio de membros da Mertvykh que brigavam em voz alta, enquanto olhavam para os irmãos Yozhov, que estavam de pé em cima de um balcão de madeira.

O rapaz e a moça tentavam falhamente acalmar a situação.



-Finalmente vocês chegaram!- Ouvi uma voz conhecida atrás de mim, quando virei-me era Viktor que estava ali, encostado no batente da porta.-Estamos com problemas.-Continuou.



-Eu pude perceber... Viktor. Agora que estamos sem os líderes e sofremos ataques de hackers, precisamos tomar alguma atitude.- Disse ao ruivo.



-Olhem só!- Ouvi Masha Yozhov dizendo, quando percebi, ela estava apontando para mim.- Ivanovich, você pode nos ajudar, pode nos liderar!- Disse ela. O silêncio fez-se presente assim que notaram minha presença. Como eu não queria que isso tivesse acontecido, eu não prestava para essas coisas, sequer entendia como fui promovida a capitã.

Apenas fiquei parada, sem qualquer reação.



-Scarlet, não fique parada aí!- Exclamou Akira, que logo começou a me dar pequenos empurrões para que eu fosse naquele balcão.

Vendo que todos estavam olhando para aquele canto específico onde estávamos, me obriguei a ir até lá. Concordava que eu não poderia ficar parada, apenas observando, mas o pedido de Masha e o olhar fixo de Leo que demontrava confiança em mim me deixaram simplesmente abalada. Eu nunca quis ser líder de alguma coisa ou alguém, nunca quis comandar. Sempre fui alguém que trabalhou sozinha e quando estava acompanhada em algo como as missões, alguém sempre morria ou era ferido. Lembro-me claramente da última missão, meus parceiros saíram em um estado deplorável.

Ficando nervosa pela primeira vez em pouco tempo eu me apressei em subir naquele balcão, vendo todos os olhares direcionados à mim.



-Scarlet... Você pode nos ajudar?- Perguntou Leo, que segurava minhas mãos.



-Eu não sei.- Respondi, vendo-o seu rosto se cortoncer numa expressão de espanto.-Eu não decido isso, afinal, a Mertvykh só existe porque todos decidiram estar aqui, lutando. Então, a decisão é de todas estas pessoas que estão presentes. Só cabe a eles.- Vi a expressão do rapaz mudar para uma de alívio.



-Quem aprova a Scarlet, levante a mão!-Disse Masha, em tom alto. No mesmo momento diversas mãos se ergueram, me deixando totalmente surpresa. Eu não acreditava no que via e a cena se tornava cada vez mais surreal, pois todos que ali estavam presentes começaram a bater palmas e gritar coisas como “vamos lá, Scarlet!”.



-Então, vamos lá, pessoal.- Disse Leo, fazendo com que todos ficassem quietos. Os irmãos Yozhov eram o braço direito dos falecidos líderes, então os membros da organização costumavam ter certa postura com eles.

Agora eu deveria começar a falar sobre que atitudes deveríamos tomar diante da situação em que nos encontrávamos, esperava não me perder no meio de toda a explicação.



-É o seguinte, ouçam. Tendo em conta que a perseguição por parte do governo tenha aumentado, vamos começar pela retiragem dos membros e armamentos presentes no Palácio de Inverno. Como estão a nossa procura, é muito provável que eles venham a procurar lá. Peço que as equipes responsáveis pelas comunicações entre o pessoal envie uma mensagem urgente ordenando que venham para cá e que não deixem nenhuma evidência de que passaram por lá, qualquer pista pode ser fatal.



-Scarlet, e quanto ao assassinato dos líderes, o que deveremos fazer sobre isso?- Perguntou um rapaz.



-Eu pensarei sobre isso com mais paciência, primeiramente nos preocupemos com nossa segurança.- Menti. Eu tinha a plena certeza de que o criminoso fazia parte da organização por um motivo óbvio: ninguém de fora sabia a localização deles.



-E as invasões de nossos sistemas?- Perguntou uma moça.



-Irei trocar os responsáveis por essa área da segurança pelos rapazes Jun, Akira e também a nossa recém-chegada Anna Thomsen.- Respondi. Deveria deixar pessoas de confiança nessa parte, pois eu tinha a certeza de que os códigos e senhas foram vazados para o governo pelo mesmo que havia assassinado os líderes.-Eles trocarão todo o esquema da criptografia e também as senhas, adicionando sistemas que compliquem o acesso e confundam qualquer um que tentar chegar à nossas informações.- Dei uma pausa.



-Gostaria de dizer que hoje enquanto estávamos a caminho da central, presenciamos dois inocentes sendo mortos por soldados do governo pois estes estavam a procura de nossa localização. Isso indica que reforçaram muito mais as buscas pela nossa localização atual. Se precisarem sair tomem cuidados extras, não andem sem cobrir seus rostos e carreguem consigo armamentos pesados.



-Como assim cobrir o rosto?- Masha me perguntou.



-Estes homens andam com câmeras ocultas que mostram em tempo real o que eles estão vendo. Se virem nossas faces será muito mais fácil de nos reconhecerem.- Expliquei.



-Entendi, vamos tomar todos estes cuidados.- Disse a moça.



-Por enquanto é apenas isso, em pouco tempo estarei voltando com mais coisas que precisaremos fazer à respeito. Podem voltar a o que estavam fazendo.- Disse por fim, pulando daquele balcão e indo em direção da enorme porta de entrada daquele salão. Teria muitas coisas a se pensar e com certeza os dias se tornariam mais difíceis daqui para frente, mais batalhas estavam para começar. 

-Scarlet Project-

Que tal um capítulo médio para compensar a demora? Foram cinco páginas e 2213 palavras -q
Sim senhores, esse capítulo ficou meio sem sentido -q Mas tudo a seu tempo, sim? As coisas irão se desenrolar.
Só quero dizer uma coisa: à partir desse capítulo, a fanfic vai começar a ganhar mais ação e ela vai pegar fogo em todos os sentidos possíveis... Mentira, só no sentido de ação e pew pew pew -q
Acabei o capítulo na melhor parte de novo, aguardem a continuação!

Uma coisa, comentários são desu desu!
Olha, quem comentar leva de brinde uma tekpix, a câmera mais vendida do Brasil -q 

2 comentários:

  1. Gostei muito desse capitulo! >w< esta ficando cada vez mais emocionante! Quando vai te Yaoi? '3' kkkkkkkkk será que o Akira vai ser o uke?? humm....o Jun tem cara de seme! u.u (Mas mesmo assim o Akira é meu! T.T)

    Quero o próximo! *o*/

    Kissus♥

    ResponderExcluir

Comente,comentários incentivam quem traz o conteúdo mais sem sentido para esse blog! Gostamos de saber a sua opinião ou apenas ler o que vocês têm a dizer!
Ninguém nunca segue isso,mas por favor,sem comentários ofensivos ou grosseiros. Críticas são bem vindas,se forem construtivas.